Já se imaginou em uma situação da sua vida em que não precisaria se preocupar com as contas no final do mês? Além disso, pensando inclusive em ter dinheiro suficiente para não trabalhar? Estes pensamentos são sinais que você almeja a independência financeira na sua vida.
Este objetivo requer planejamento de forma que seja possível desenhar o passo desta meta. Neste artigo, preparamos dicas práticas para iniciar esta jornada
Em primeiro lugar: Saia do vermelho!
Essa talvez seja a dica mais óbvia de todas. Porém, uma coisa é certa: os juros dos seus investimentos jamais vão superar os juros do seu cheque especial ou empréstimo bancário.
Para a independência financeira, não ter débitos é o primeiro passo, pois, os bancos são uma verdadeira máquina de fazer dinheiro. Usam os valores do investidor emprestado para disponibilizá-lo para outras pessoas. Com altos juros, quem pega empréstimo na verdade está pagando os rendimentos dos investidores e, além disso, fornecendo o lucro para o banco.
Sendo assim, quite todas as suas dívidas e saia do vermelho!
Preciso te avisar que será uma jornada muito mais penosa investir seus valores enquanto se paga dívidas. Mas, não desista. Logo, negocie com o seu banco ou quem sabe peça um empréstimo familiar que te permita fugir dos juros bancários.
Com o objetivo de eliminar as dívidas existem duas opções: Diminuir os gastos ou fazer dinheiro novo como forma de renda extra
Você pode vender algum bem, conseguir uma renda extra fazendo trabalhos pela internet, dando aulas particulares… Faça o que for necessário. Ninguém disse que vai ser fácil, o fato é que precisa se livrar de todas as suas dívidas para começar a investir e conquistar a sua independência financeira.
Além disso, estes débitos atrapalham o caminho para a riqueza. Como todo passivo, elas simplesmente reduzem o seu poder de compra.
Quando o papo são juros compostos, existem dois tipos de pessoas: as que pagam e as que os recebem. De qual lado você está hoje?
Gaste menos do que você ganha
Quando as contas estiverem no azul, devemos focar na formação de um novo hábito. É hora de evitar a famosa frase: “sobrou mês no meu dinheiro”. Caso contrário, voltaremos, inevitavelmente, ao passo número 1.
O incentivo ao consumo desenfreado e a apologia ao capitalismo são inimigos nesta jornada. Por isso, crie fatores que te auxiliem nessa caminhada. Que tal criar um compromisso social compartilhando seu objetivo com alguém que confia?
Em segundo lugar, essa técnica fará com que você fique motivado a continuar. Além disso, essa pessoa que você escolheu pode não só te incentivar, mas dar dicas para você ganhar mais dinheiro.
É importante registrar que, nesta fase, não vale ficar no “meio-a-meio”. Ou seja, alinhar o salário com os gastos mensais. É preciso, realmente, gastar menos do que ganha. Poupar no sentido literal da palavra para ter mais recursos e aplicar visando a independência financeira.
Em suma, você precisará “se pagar primeiro”. Isto é, gastar apenas o que sobra depois de poupar o dinheiro.
Tenha um planejamento financeiro
Claro que o quanto se ganha é muito importante para efeito de aceleração dos resultados financeiros. Entretanto, vale destacar que: Frequentemente, um bom planejamento financeiro supre uma renda limitada. E, vai te permitir alcançar os objetivos de curto, médio e longo prazo.
Portanto, para alcançar a independência financeira trace suas metas de curto, médio e longo prazo. Afinal, só é possível gerir aquilo que se pode medir.
É importante também colocar um prazo para finalizar essa meta. Ter um plano de ação vai te proporcionar uma visão macro dos seus gastos. Como resultado, você terá um diagnóstico da sua vida financeira
Separe os seus gastos em custos fixos e variáveis. Por exemplo, o aluguel, despesas com um curso ou faculdade bem como o seu gasto com transporte são fixos. Em contrapartida, os gastos com energia elétrica, lazer e água são variáveis.
O ideal é que a alimentação o e os gastos com vestuário também estejam dentro dos gastos fixos. Assim você terá total controle das suas finanças para começar a investir.
Sendo bem honesto com você, a verdade é que dificilmente passamos por esta vida sem experimentar algum tipo de imprevisto financeiro.
Conclusão
Ser independente financeiramente é um objetivo de longo prazo que requer planejamento. Quem alcançar esta meta pode desfrutar de uma vida com mais qualidade e bem estar. Podendo usufruir dos ganhos dos juros compostos no período da vida que mais desejamos sossego: a melhor idade.
Os “passivos” não contam como patrimônio para independência financeira, como por exemplo carro, imóveis e bens materiais em geral. Isso porque, os estes itens são aqueles que geram gastos e não receitas.
Desta forma, será necessário quitar os débitos para avançar para os investimentos. A tarefa de querer constância e disciplina, pois, se trata de longo prazo. Além disso, investir os valores em bons investimentos é essencial para acelerar os resultados.
Bons investimentos e até a próxima!