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Marcação a mercado: o que é e o que muda na renda fixa com a nova regra?

Investir em renda fixa requer mais que considerar características como rendimento, prazo, riscos e liquidez. Também é importante compreender como funcionam determinados mecanismos — por exemplo, você sabe o que é marcação a mercado?

Como ela incide, principalmente, sobre títulos de renda fixa, vale a pena compreender quais são os seus impactos sobre os investimentos e como evitá-los. Além disso, é fundamental considerar quais são as mudanças previstas para esse processo de precificação de investimentos.

Quer entender melhor o que é marcação a mercado e quais são as novas regras do mercado? Continue a leitura e saiba mais!

 

O que é a marcação a mercado?

A marcação a mercado, também conhecida como MaM, é um mecanismo que serve para realizar a precificação constante de determinadas alternativas do mercado financeiro. O principal objetivo dela é atualizar os preços dos investimentos, de acordo com as condições de mercado.

No caso dos títulos de renda fixa, por exemplo, a marcação a mercado atualiza o preço das aplicações, demonstrando por quanto elas seriam vendidas caso fossem resgatadas antecipadamente.

Além disso, a marcação a mercado incide sobre as cotas de fundos de investimento. O objetivo é impedir que ocorra a transferência de riqueza entre cotistas, garantindo que cada um tenha direito a resultados compatíveis com o próprio nível de participação.

 

Quais ativos sofrem essa marcação?

Como você viu, há dois grupos principais de investimentos que sofrem os efeitos da marcação a mercado: os títulos de renda fixa e as cotas de fundos. No caso das aplicações de renda fixa, a atualização periódica dos preços incide sobre títulos públicos, privados e do crédito privado.

Além disso, a metodologia se aplica às cotas de fundos de investimentos de renda fixa e de renda variável. Logo, não são todos os ativos do mercado financeiro que são afetados por esse mecanismo, mas ela tem impacto em uma parte significativa do mercado.

 

Como é o processo de marcação à mercado?

Agora que você sabe o que é a marcação a mercado e como ela funciona, é interessante entender como ocorre a precificação de ativos promovida por ela. Para facilitar, você pode considerar os impactos nos títulos de renda fixa.

A seguir, confira os dois cenários principais e veja os efeitos da marcação a mercado em cada um deles!

 

Alta de juros

Como exemplo do efeito da marcação a mercado, considere um dos títulos do Tesouro Direto, como o Tesouro Prefixado. Imagine que você investiu R$ 2 mil em um título que oferece o retorno de 12,5% ao ano e tem vencimento em 5 anos.

No momento em que você compra esse título, a Selic — que é a taxa básica de juros da economia brasileira — está em 13,25%. Nessa situação, podem ocorrer dois cenários principais: o Banco Central (Bacen) pode realizar o aumento ou a diminuição da taxa de juros, dependendo das condições econômicas.

Se o Bacen decidir aumentar a Selic, é provável que os novos títulos públicos prefixados sejam emitidos com uma taxa acima de 12,5%, certo? Afinal, a Selic será maior, fazendo com que a taxa ofertada na aplicação precise ser maior para atrair os investidores.

Nessa situação, o seu título tende a se desvalorizar porque os investidores encontrarão novas alternativas com um retorno prefixado mais atrativo que aquele definido na sua aplicação. Logo, se você resgatar o dinheiro nesse período (e antes do vencimento), a tendência é que você receba um valor menor — gerando prejuízos.

 

Baixa de juros

Agora, imagine a situação oposta. Se o Bacen diminuir a taxa para 12%, é provável que os novos títulos prefixados ofereçam retornos menores que esse valor. Enquanto isso, seu título já emitido continua oferecendo um rendimento fixo de 12,5% ao ano.

Nessa situação, resgatar antecipadamente a aplicação pode gerar lucro. Isso ocorre porque tende a haver um interesse maior pelo seu título, já que ele oferece um retorno mais elevado do que os novos investimentos disponíveis.

Em ambos os casos, vale notar que os efeitos da marcação a mercado são anulados quando os títulos são levados até o vencimento. Logo, se você deixar para resgatar sua aplicação financeira apenas no prazo definido pelo emissor, você terá direito a receber exatamente o que foi acordado.

 

O que muda na renda fixa com a nova regra de marcação a mercado?

Até aqui, você entendeu o funcionamento geral da marcação a mercado sobre os investimentos. Porém, também é preciso saber que, em 2023, haverá uma mudança nas regras.

A alteração foi definida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) e está relacionada à maneira como as informações são apresentadas em relação aos efeitos da marcação a mercado.

Antes da mudança, as informações sobre as aplicações do investidor eram apresentadas com base na chamada marcação na curva. Então quando um investidor conferisse os resultados da sua carteira, ele veria os números com base na taxa contratada.

Com a mudança, as instituições financeiras serão obrigadas a mostrar os preços atualizados dos investimentos. Logo, os investidores passam a saber por qual preço os títulos são negociados no mercado, em determinado momento.

Então, se a marcação a mercado ocorrer diariamente, o preço do investimento poderá ser marcado a mercado todos os dias, com a atualização frequente das informações. Entretanto, vale destacar que a atualização pode ser feita em outras frequências, desde que aconteça ao menos uma vez ao mês.

 

Quais investimentos passarão pela mudança?

A princípio, as mudanças nas regras da marcação a mercado não serão destinadas a todas as aplicações financeiras da renda fixa.

Em vez disso, farão parte da alteração os investimentos em:

– debêntures;

– certificados de recebíveis imobiliários (CRIs);

– certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs);

– títulos públicos adquiridos via tesouraria de bancos e corretoras de valores.

Desse modo, ficaram de fora os títulos públicos adquiridos via plataforma do Tesouro Direto e aplicações como certificados de depósito bancário (CDB) e letras de crédito imobiliário (LCIs) ou do agronegócio (LCAs).

 

O que muda para o investidor?

Para quem opta por investir em títulos de renda fixa afetados pela mudança da marcação a mercado, o processo pode trazer mais transparência. Com esse acompanhamento, fica mais fácil saber se existe a oportunidade de lucrar com a antecipação do resgate de um título, por exemplo.

Porém, não há alterações no funcionamento geral dos investimentos. Se eles forem levados até o vencimento, como visto, renderão segundo as condições definidas.

Neste artigo, você descobriu o que é a marcação a mercado e como as regras mudarão a partir de 2023. Apesar disso, as alterações não causarão impactos negativos nos investimentos — elas apenas ajudarão os investidores a acompanharem os resultados obtidos com mais facilidade.

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