Governança Corporativa: Empresas estão aderindo a iniciativa

O que é a governança corporativa?

Em suma, o conceito pretende integrar executivos, acionistas e até mesmo os conselheiros ao nível estratégico da empresa.

Como resultado, as empresas que atuam empenhadas na governança tendem a ser mais responsáveis com a sustentabilidade, ética e questões sociais na organização.

Além disso, a transparência no gerenciamento do negócio é um dos pilares da governança corporativa. Desta forma, as decisões tomadas pela cúpula poderão gerar valor sem que haja assimetria de informações na organização.

Benefícios de investir em uma companhia com governança

Conforme a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirma que os princípios gerados, na estrutura organizacional da governança, cria uma base sólida para o crescimento econômico.

Em segundo lugar, existe o fato de que os mercados tendem a se integrar globalmente quanto maior a transparência das instituições. Desta forma, para o investidor, aplicar em companhias que se preocupam com esta causa pode garantir bons retornos no longo prazo.

Assim, as boas práticas servem como controle de riscos em empresas com capital aberto. Neste sentido, também há espaço para maior vantagem competitiva frente a outras companhias do mesmo setor.

Os procedimentos de governança são essenciais em qualquer empresa. Pois, existem três potenciais problemas que podem acometer os investidores. São eles:

1. Conflito de interesses: Esta situação é causada pelo confronto de interesses pessoais de sócios que querem privilegiar sua carreira, com os públicos de acionistas, que podem comprometer a integridade da companhia. E, consequentemente, influenciar de maneira indevida o desempenho das ações.

Pelo fato da transparência ser um dos pilares da governança corporativa, o conflito de interesses certamente ficará em segundo plano. Garantindo, portanto, que a empresa seja íntegra para os investidores.

Desta forma, o acionista tem a liberdade de decidir, via assembleia, gestores capazes de maximizar os lucros da empresa.

2. Limitações técnicas individuais: Os mecanismos da governança garantem que o conselho de administração tenha diversidade. Desta forma, as decisões são tomadas por pessoas de diferentes áreas de conhecimento e, principalmente, por experiências de vida distintas.

3. Responsabilidade: Este princípio tem por objetivo garantir a longevidade do meio ambiente. É através da sustentabilidade que a empresa pode posicionar a sua marca agregando valor. Acima de tudo, também existe a responsabilidade social com os clientes e, principalmente, com os colaboradores.

Vale a pena investir em empresas que possuem governança?

Podemos concluir que a governança corporativa é de suma importância, especialmente em empresas de capital aberto. Isso porque, se trata de medidas que alinham as expectativas de geração de valor por parte dos investidores e sócios.

Desta forma, é possível eliminar o conflito de interesses na organização. Fazendo com que o investidor tenha certeza de que seus valores estão sendo destinados a uma empresa íntegra.

Além disso, este é um tópico discutido internacionalmente. Assim, até mesmo as companhias de capital fechado de pequeno e médio porte tendem a se beneficiar com a adesão.

Em segundo lugar, os países estão atentos às atualizações globais e tendem a se relacionar comercialmente com outras empresas que também estão inseridas nas medidas de sustentabilidade e responsabilidade social.

Outro ponto importante é que o investidor se beneficia quando grandes fundos de investimentos realizam aportes nas companhias.

Por outro lado, o desempenho da empresa precisa atender às expectativas dos acionistas para que possam gerar lucro e promover a continuidade das atividades econômicas.

Estrutura da governança e seus agentes: Conheça os bastidores!

Para que haja sintonia entre os interesses dos investidores e controladores da empresa foi criado uma estrutura organizacional. Assim os interesses estão alinhados.

1. Assembleia Geral: Se trata de reuniões periódicas de sócios com o objetivo de delimitar as novas estratégias da empresa. Vale lembrar, conforme havíamos descrito que é imprescindível a diversidade de áreas de conhecimento e pessoas.

Cabe a este grupo de pessoas definir a forma de crescimento. Por exemplo, muitas companhias prosperam por fusões e aquisições de outras empresas enquanto outras decidem por focar no marketing e reposicionamento da marca.

2. Auditoria: Garantem a transparência da empresa. Sua função é realizar o batimento das operações realizadas com os relatórios produzidos. Desta forma é possível garantir a integridade da marca.

3. Conselho Fiscal: A diretoria executiva é eleita pelo Conselho Fiscal e tem como principal função analisar e discutir sobre os demonstrativos financeiros da empresa. Possuem acesso ao balancete, DRE e outros relatórios financeiros.

Além disso, também podem atuar como auditoria. Pois possuem acesso aos relatórios e controle de operações. Como resultado, é possível denunciar qualquer tipo de corrupção além de acompanharem o trabalho dos auditores.

Conclusão

Todos os países estão se preocupando em ter governança corporativa em seus países. No Brasil a discussão se iniciou em 1990 a maior parte das companhias de capital aberto estão participando das medidas propostas. Tal fato traz à tona maior transparência e credibilidade para a marca.

A demanda de investidores por empresas socialmente responsáveis aumenta ao redor do mundo. Isso porque, as ações estabelecidas de: equidade, prestação de contas e transparência servem para mitigar os riscos do acionista.

Desta forma, a possibilidade das cotações serem afetadas por escândalos de ordem social e ambiental são minimizadas. Pois, a marca deve prestar esclarecimento das ações tomadas em prol da responsabilidade.

Conte para gente: Suas ações são de empresas que possuem nível de governança corporativa? Já pensou em implantar na empresa em que você trabalha?

Bons investimentos e até a próxima