• Investimentos
  • Finanças
  • Materiais Educativos
Menu
  • Investimentos
  • Finanças
  • Materiais Educativos
O que você está procurando?
  • Investimentos
  • Finanças
  • Materiais Educativos
Menu
  • Investimentos
  • Finanças
  • Materiais Educativos
Invista agora
  • Investimentos
  • Finanças
  • Materiais Educativos
Menu
  • Investimentos
  • Finanças
  • Materiais Educativos
  • Finanças

Juros: o que são e como calculá-los

Conheça quem faz seu dinheiro render!

Existe uma palavra-chave que norteia todo o mercado financeiro e é o principal motivo de sua existência: os juros. Eles estão presentes quando você é devedor, por exemplo, ou seja, quando contrai uma dívida, pode ser empréstimo ou o não pagamento de uma conta no prazo, ou quando você é credor, em outras palavras quando você investe seu dinheiro e recebe em troca parte do rendimento que o tomador obteve.

Graças aos juros o Estado consegue recursos para se financiar, assim pode investir em obras públicas, educação, saúde, segurança, entre outros. O principal motivo do sucesso é a promessa de pagamento de juros para o credor. Se o credor reembolsasse o mesmo montante que emprestou, esse não teria benefícios e, portanto, não teria nenhum incentivo em abrir mão temporariamente de seu dinheiro.

Além disso, a mesma lógica serve também para pessoas físicas e jurídicas, que vez ou outra precisam tomar dinheiro emprestado para poder investir (longo prazo), ou para poder honrar dívidas (curto prazo). E da mesma forma que o Estado para conseguir recursos elas devem pagar um prêmio ao credor, ou seja, juros.

Então, vimos que os juros nada mais são do que prêmios pagos pelo devedor para o credor, para que esse disponibilize temporariamente seu ativo monetário (dinheiro), para que o devedor possa usufruir desses recursos também temporariamente.

Entendido o que são juros, agora vem uma complicação. Existem várias formas de se empregá-los e também avaliá-los, vou te ensinar a diferença de cálculo entre juros simples e composto, e como avaliar o juros nominal e real de seu investimento.

Conheça as calculadoras do App Renda Fixa

 Juros Simples

No regime dos juros simples, a taxa é aplicada sempre sobre o montante inicial de forma linear em todos os períodos de tempo, ou seja, não considera que o montante sobre o qual incidem os juros muda ao longo do tempo.

A fórmula de juros simples pode ser escrita da seguinte maneira:

Mf=Mi×(1+j×n)

Onde,

Mf é o montante final, ou valor futuro
Mi é o montante inicial, ou valor presente
j é a taxa de juros
n é o número de períodos

Para melhor compreensão, e poder ver a forma em prática, vamos a um exemplo. Imagine que uma pessoa pegue R$ 10 mil emprestados de um banco. O banco cobra uma taxa de 1% ao mês no regime de juros simples. Qual o valor que essa pessoa deve pagar de volta após 1 ano de empréstimo? Vamos as contas:

Mf=10000×(1+0,01×12)
Mf=11200

Reparem que no regime de juros simples, soma-se R$ 100 por mês durante o tempo de empréstimo. Então ao final de 12 meses a dívida é de R$ 11.200,00, se fossem 24 meses seriam R$ 12.400,00 e assim por diante. O avanço da dívida é linear, vamos ver que no regime de juros compostos passa a ser exponencial (explosivo)

Juros Compostos e Nominais 

No regime de juros compostos, os juros de cada período são somados ao montante inicial para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Este montante por sua vez passará a render juros no período seguinte formando um novo montante (constituído do capital inicial mais os juros acumulados) e assim por diante. Nesse caso, o valor da dívida (ou investimento) é sempre corrigido e a taxa de juros é calculada a cada novo valor.

Este processo de formação de juros é diferente daquele descrito para os juros simples, onde unicamente o montante inicial rende juros, não ocorrendo remuneração sobre os juros formados em períodos anteriores.

A fórmula:

Mf=Mi×(1+j)n

Onde,

Mf é o montante final, ou valor futuro
Mi é o montante inicial, ou valor presente
j é a taxa de juros
n é o número de períodos

Usando o mesmo exemplo da taxa simples, para um empréstimo de R$ 10 mil, juros de 1% ao mês para um prazo de 12 meses, têm:

Mf=10000×(1+0,01)12
Mf=11268,25

Podemos notar que o empréstimo no regime de juros compostos “cobra” mais juros se comparado ao de juros simples. Caso o mesmo empréstimo tivesse duração de 24 meses, o total pago ao final seria de R$ 12.697,35. Perceba que os juros compostos têm uma tendência explosiva, o montante final cresce muito mais rápido ao passar dos períodos.

A taxa de juros nominal é a remuneração do empréstimo ou investimento como foi explicado até este ponto. Então nos exemplos anteriores os cálculos baseavam-se nas taxas nominais. A taxa de juros reais, que vai ser mais bem explicada a seguir, leva em consideração a variação no índice de preços (inflação), refletindo a alteração no poder de compra do dinheiro.

Inflação

De acordo com as Ciências Econômicas, a inflação consiste na variação geral nos níveis de preços. Por mais que você não conhecesse a definição correta, a inflação sempre esteve presente no seu cotidiano. É muito comum ouvir pessoas comentando do aumento de determinados produtos, do reajuste anual do plano de saúde e da escola dos filhos, do aumento da conta de luz e de água, etc.

Juros Reais

Agora com o conceito de inflação mais claro, perceba que ela tem impacto no seu dinheiro, se você deixar ele parado, ou seja, sem investir, a inflação vai aos poucos corroer seu dinheiro. Então todo investidor busca no mínimo um investimento que cubra a inflação e ainda ofereça algum retorno. 

1+r=(1+j)(1+i)

Onde,

r é a taxa de juros real
j é a taxa de juros nominal
i é a inflação do período

Novamente vamos dar um exemplo. Imagine um investimento prefixado que depois de 1 ano pagou 8% de juros nominal, no mesmo período o índice de inflação oficial registrou 4% na variação dos preços. O leitor ao ver esses números pode ser levado a acreditar que a taxa real foi de 4% (8% do investimento menos 4% da inflação), mas isso não é verdade, para saber o valor de fato é necessário utilizar a fórmula descrita anteriormente.

1+r=(1+0,08)(1+0,04)
1+r=1,0385
r=0,0385=3,85%

Como pode ser notada a taxa de juros real é diferente do jeito intuitivo de calculá-la. Portanto, vou deixar uma tabela com alguns exemplos. Portanto, notem que para uma “diferença” de 3% (jeito errado de calcular) quanto menor a inflação melhor é o retorno da taxa real. Vocês podem e devem conferir esses cálculos, é um bom exercício para praticarem.

Para encerrar o texto de hoje eu convido os leitores a praticarem no dia a dia os conceitos aprendidos hoje. Por exemplo, quando o governo anunciar a queda da Selic entenda que ele está diminuindo uma taxa nominal, para saber o efeito real você deve usar a inflação esperada para os próximos 12 meses e fazer o cálculo. Pode ser que a taxa real seja maior, menor ou se mantenha. Como visto inflação baixa tem efeito na taxa real, e a Selic costuma cair exatamente quando a inflação está baixa. Para saber mais sobre inflação e Selic eu recomendo outro texto do blog.

Artigos que podem ser úteis: Cartão de crédito: Como funciona? | 6 Dicas para você economizar 

 

Conheça nosso canal no Youtube!

Compartilhe este conteúdo

Compartilhar no facebook
Facebook
Compartilhar no whatsapp
WhatsApp
Compartilhar no twitter
Twitter

Os 2 trilhões Do Campo para o Seu Bolso

Leia agora a análise do BTG Pactual digital sobre o mercado agronegócio e como você pode se beneficiar da “Locomotiva do Brasil” e capturar grandes valorizações com um fundo inédito no mercado.
Saiba Mais

Post Relacionados

Diante da importância de cuidar melhor do dinheiro, os esforços de educação

Será que é possível unir a área de trabalho que gosta com

Entenda como as propagandas atuam Gatilhos mentais são, essencialmente, os estímulos que

Já se imaginou em uma situação da sua vida em que não

As famosas resoluções de ano novo são momentos propícios para refletir sobre

Encontre tudo o que precisa saber sobre investimentos. Confira tudo sobre Renda Fixa, Fundos, Finanças, Ferramentas, Calculadoras e muito mais.

MAteriais

  • Revista Interativa
  • Mercado de Opções
  • Mulheres Investidoras
  • Renda Fixa Profissional
  • Investidor em 20 passos
  • Revista Interativa edição 1

Comece a Investir

  • Se organizar financeiramente
  • Reserva de emergência
  • Saiba os tipos de investimentos
  • Diversifique sua carteira de investimento
  • Imposto de renda

Assine Nossa Newsletter

App Renda Fixa 2020. Todos os direitos reservados. Criado com ❤
Fechar Menu