Uma boa organização e prever possíveis obstáculos podem ajudar a definir ações e superar adversidades
Inúmeros são os fatores, controláveis e incontroláveis, que impactam as suas finanças, sejam eles no âmbito pessoal, profissional, econômico, político ou natural. Assim, um bom planejamento seguindo algumas recomendações de especialistas podem atribuir importantes passos no seu dia a dia financeiro, a fim de amenizar instabilidades e direcionar sua jornada pelo mundo dos investimentos, em busca de um futuro mais saudável economicamente.
Quem se aventura por essa trajetória financeira, deve ter em mente que algumas atitudes podem auxiliar no processo, como a busca por qualificações profissionais que gerem aumento na renda, redução nos gastos evitando aquisições supérfluas e até eventuais revisões estratégicas na construção da carteira de investimento.
Fatores externos que podem impactar as suas finanças
Há inúmeros fatores que fogem do controle individual e que impactam diretamente no bolso de qualquer investidor. Atualmente, três desses fatores trazem a necessidade de um bom planejamento financeiro:
Crise hídrica
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a escassez de chuvas no país para a geração de energia é a pior em 91 anos. Alguns dos principais reservatórios para a produção energética do país, localizados no Centro-Oeste e no Sudeste, estão no pior nível em 22 anos. Visto que 63% dos recursos energéticos do Brasil são provenientes de matrizes hidrelétricas, a temida crise hídrica possui grande potencial de impacto na conta de energia do consumidor final para os próximos meses. Além de atingir outros setores da economia, como transporte de cargas e exportação.
Pandemia
A pandemia da Covid-19 impactou não apenas a saúde pública, mas também a economia brasileira, que se recupera a passos lentos. Segmentos como o industrial, que apresentou queda de 16,5% nos últimos 12 anos, ou o setor de serviços, com uma retração de 7,8%, levaram o Brasil a um recorde histórico de 14,8 milhões de desempregados e uma queda significativa nos salários daqueles que se mantiveram empregados. Impactos sobre o emprego e salário do trabalhador médio brasileiro podem perdurar por até 9 anos, segundo relatório do Banco Mundial.
Ano político
Junto à crise hídrica e à gradual recuperação da maior crise sanitária dos últimos anos, 2022 será um ano eleitoral. Historicamente, os meses que antecedem as eleições são marcados por indefinições políticas, incertezas econômicas e cautela por parte de investidores estrangeiros, movimentos típicos de períodos eleitorais, com potencial para impactar a retomada econômica em 2022.
Educação financeira como solução
Frente a esse cenário, a educação financeira pode ser a solução para sobreviver à crise econômica. Fato pelo qual o termo está na pauta de diversas instituições financeiras e presente no DNA de marcas que nascem para tornar mais saudável a relação do consumidor com seu dinheiro.
Esse é o caso do Banco Bari, que lançou esse ano uma conta digital inteligente, intuitiva e multidisciplinar, junto a uma plataforma de investimento em renda fixa com uma diversidade de produtos para a construção de uma carteira de aplicações segura, rentável e múltipla.
Diversificação de investimentos
O consumidor brasileiro começa a abrir seus horizontes para novas formas de alocar seu capital, conforme apresentado pela 4ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), mostrando que 52% dos investidores compararam índices econômicos e sociais para suas tomadas de decisão em 2020; um crescimento de aproximadamente 205% em comparação com o ano anterior.
Essa mudança de comportamento demonstra que os brasileiros vêm diversificando cada vez mais os ativos em sua carteira de investimentos em busca de maior segurança, novas oportunidades e principalmente, melhores rentabilidades. Conduta que resultou em maior participação de títulos privados no portfólio do investidor em 2020 e a primeira queda do percentual aplicado na poupança desde o início das pesquisas em 2016.
Vale lembrar que diversificação não é sinônimo de pulverização e não é favorável, por exemplo, a distribuição de capital em um mesmo produto em diferentes instituições ou inúmeros aportes em um mesmo produto ao longo da jornada. Assim, algumas recomendações para a alocação de capital são as seguintes:
1) Diversificação em diferentes tipos de rentabilidade de renda fixa: prefixados, pós-fixados e híbridos.
2) Diversificação entre os indexadores CDI, para uma possível elevação da Taxa Selic, e IPCA, para proteger seu patrimônio da inflação.
3) Variação no prazo de vencimento, com títulos de liquidez diária ou vencimento de curto prazo para reservas de emergência e títulos com vencimentos de médio e longo prazo em busca de maior rentabilidade.
Essas recomendações podem amenizar os impactos causados pelos fatores externos citados no início deste conteúdo e ampliar o leque de possibilidades para uma carteira múltipla, a qual terá seu futuro pautado pela disciplina de cada investidor em manter constantes os aportes e as reavaliações sobre a sua estratégia para a alocação de recursos.
Afinal, vale para o mundo do investimento a reflexão do escritor alemão Eckhart Tolle, ao analisar que a jornada de toda a sua vida consiste, em última análise, no passo que você está dando no momento presente.
Escrito por: Banco Bari