Publicação: DCI
Estoque de títulos públicos federais pós-fixados aumentou R$ 201 bilhões em oito meses de 2018, passando do volume de R$ 1,121 trilhão em dezembro, para R$ 1,322 trilhão em agosto último
A perspectiva de que a taxa básica de juros pós-fixada possa subir dos atuais 6,5% ao ano, para 8% ao ano em 2019, incentiva aportes de investidores institucionais (fundos) e de pessoas físicas em Tesouro Selic, o principal título público emitido pelo governo.
De acordo com dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional, a expansão do estoque em títulos públicos vinculados à taxa Selic aumentou em R$ 201 bilhões no ano, do volume de R$ 1,121 trilhão em dezembro de 2017, para R$ 1,322 trilhão no final do último mês.
Se descontada uma valorização nominal de 4,61% deste ano nesse estoque de títulos com taxa flutuante, a expansão líquida em Tesouro Selic é superior ao montante de R$ 150 bilhões.
“Por causa das incertezas [políticas], os investidores estão com muito receio de aplicações em prefixados. Neste aspecto, considerando que a expectativa é que a taxa Selic suba, vai compensar mais investir em pós-fixados”, afirma a economista do App Renda Fixa, Fernanda Fonseca.
De fato, a Pesquisa Focus divulgada ontem pelo Banco Central (BC) mostrou que os analistas e economistas consultados pelo levantamento apontam que a taxa Selic chegará a 8% em 2019 e se manterá neste patamar no horizonte de 2020 e 2021.
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