O décimo
terceiro salário é um pagamento que complementa as remunerações recebidas pelo
trabalhador. Por isso, ele costuma ser utilizado para os gastos de fim de ano,
como os presentes de Natal ou viagens no verão.
Mas você
já pensou em investir seu décimo terceiro? Muitas pessoas imaginam que
só é possível aportar grandes quantias. No entanto, utilizar esse pagamento
como um investimento pode ser bastante recomendado para quem quer alcançar
objetivos financeiros.
Ficou interessado em colocar o seu
décimo terceiro para render? Então continue a leitura e confira 5 dicas para
fazer isso!
1. Considerar suas
finanças
Investir
o décimo terceiro pode ser uma ótima ideia para quem quer proteger e acumular
patrimônio com o tempo. No entanto, o seu primeiro passo deve ser considerar
sua situação financeira e ter um bom controle orçamentário.
O
planejamento ajuda a entender se você realmente pode investir agora. Logo,
tenha um controle e verifique como estão suas receitas e pagamentos. Se houver
dívidas, por exemplo, pode valer mais a pena utilizar seu décimo terceiro para
quitá-las.
Afinal,
os juros e multas cobrados nas dívidas costumam superar os rendimentos
recebidos com os investimentos. Assim, depois de pagar todas as pendências,
você fica mais livre para investir. O planejamento financeiro também ajudará a
realizar aportes frequentes.
2. Conhecer seu perfil
de investidor
Se você
quer utilizar o seu décimo terceiro para começar a sua jornada no mercado
financeiro, é fundamental conhecer alguns conceitos básicos. Nesse contexto, um
dos pontos centrais é saber o seu perfil de investidor.
Essa
classificação demonstra como você lida com os riscos atrelados aos
investimentos. Tenha em mente que todas as alternativas do mercado financeiro
possuem riscos — e isso é válido até mesmo para aquelas consideradas mais
seguras, como a poupança.
Mas esses
riscos se apresentam em diferentes níveis. Ou seja, existem ativos que trazem
chances de perdas significativas e são bastante voláteis. Já outras
oportunidades têm previsibilidade no rendimento e possuem garantias de pagamento.
Em geral,
quanto mais arriscado é um investimento, maior é o seu potencial de
rentabilidade. Já investimentos mais seguros — como os títulos de renda fixa —
têm ganhos limitados, mas garantidos.
Por isso,
entender qual é o seu perfil é importante. A partir dele, você investe em
alternativas adequadas à sua tolerância aos riscos, evitando investimentos que
trazem baixa segurança ou que não têm o potencial de rentabilidade que você
deseja.
O perfil
de investidor é dividido em três classificações: conservador, moderado e
arrojado. Os investidores conservadores são aqueles com baixa resistência aos
riscos dos investimentos. Logo, eles priorizam alternativas seguras e com baixa
volatilidade, ainda que isso diminua o potencial de ganhos.
Na outra
ponta estão os arrojados. Esses investidores têm alta resistência aos riscos
dos investimentos, porque priorizam o potencial de rentabilidade. Logo, eles
investem em alternativas mais arriscadas buscando aumentar os ganhos.
Já o
perfil moderado é um meio-termo entre os dois. Ele possui mais resistência aos
riscos que os conservadores, mas ainda busca investimentos seguros. Assim, é
possível aproveitar algumas oportunidades de rentabilizar a carteira sem se
arriscar demais.
3. Definir seus objetivos financeiros
Além de
conhecer seu perfil de investidor, você precisa definir seus objetivos
financeiros. Vale sempre ressaltar: os investimentos não podem ser um fim em si
mesmos. Você deve investir seu dinheiro tendo em mente a satisfação de um
sonho.
Ou seja,
ao investir seu décimo terceiro, esse aporte deve estar direcionado a um
objetivo. Você pode, por exemplo, querer isso para aumentar seu patrimônio,
proteger seu dinheiro ou realizar um projeto que depende de dinheiro.
Para
definir um objetivo, procure pensar de forma prática.
Para tanto, a sua meta deve ser concreta: comprar uma casa, trocar de carro,
aposentar-se, pagar uma viagem, arcar com os custos da educação dos filhos etc.
Os
objetivos também devem ter prazos certos. Isso ajuda a escolher investimentos
que possam satisfazer seus sonhos no tempo que você imagina. Para definir
prazos, lembre-se de ser realista. Dessa forma, você evita frustrações durante
o processo.
Por fim,
estabeleça o valor necessário para realizar cada objetivo. Somente com a
determinação de valores você conseguirá investir e se planejar de forma
adequada. Afinal, seus objetivos financeiros têm um custo — e os investimentos
o ajudarão a chegar à quantia certa.
4. Entender as opções de investimento
Você já
viu a relevância de conhecer seu perfil de investidor e definir objetivos. A
etapa seguinte é entender quais são as opções de investimento. Com esse conhecimento,
você saberá quais alternativas têm características adequadas para suas
necessidades e resistência aos riscos.
Ainda que
o décimo terceiro não seja um valor muito alto, entender o mercado financeiro e
começar da forma correta é essencial para prevenir erros e prejuízos. Dessa
forma, você poderá montar uma carteira que faça sentido para sua realidade.
Aqui, a
dica é pesquisar blogs especializados, sites de instituições oficiais, como a
bolsa brasileira e corretoras, além de contar com profissionais. A assessoria
de investimentos, por exemplo, é um serviço que pode ser interessante para
auxiliar nessa jornada.
Ela visa
esclarecer dúvidas e apresentar os investimentos, sem realizar indicações ou
dar sugestões. Assim, você aumenta seus conhecimentos e consegue tomar decisões
por conta própria, personalizando suas escolhas.
5. Compor sua reserva de emergência
Outra
dica importante para quem deseja investir o décimo terceiro salário diz
respeito à composição da reserva de emergência. Ela é um investimento que você
só utilizará em casos de gastos inesperados ou falta de renda.
Para ser
efetiva, costuma-se recomendar que a reserva de emergência represente, pelo
menos, o equivalente a 6 meses de seus gastos mensais médios. Assim, se você
ficar sem renda, poderá utilizá-la para se manter por um semestre até
estabilizar a situação.
O seu
décimo terceiro pode ser utilizado para começar sua reserva ou continuar sua
composição, se você já iniciou o planejamento desse montante.
Vale a
pena ressaltar que o investimento para a reserva deve ser seguro e de alta
liquidez. A segurança evita que o dinheiro investido desvalorize ou seja
perdido. O motivo para isso é simples: se você precisa utilizá-lo em
emergências, o foco deve ser o baixo risco, e não a rentabilidade.
Já a alta
liquidez diz respeito à facilidade de transformar o investimento em dinheiro.
Essa característica também é indispensável, tendo em vista que não há como
saber quando uma emergência acontecerá.
Agora
você já conhece 5 dicas sobre como investir seu décimo terceiro! Como você viu,
ele pode ajudar na sua jornada de investimentos e facilitar o alcance de seus
objetivos financeiros, trazendo mais tranquilidade e segurança.
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