Planejar a aposentadoria é fundamental para
ter uma vida mais tranquila, segura e confortável no futuro. Os investimentos
podem ser de grande auxílio para esse propósito, já que eles permitem que o seu
dinheiro renda e trabalhe para você ao longo do tempo.
Porém,
com tantas possibilidades disponíveis no mercado financeiro, é comum surgirem
dúvidas. Por exemplo, o que é melhor para a aposentadoria: investir em uma
Previdência Privada ou em títulos do Tesouro Direto? Para descobrir essa
resposta, você deve conhecer cada alternativa em detalhes.
Para
tanto, basta continuar acompanhando a leitura deste artigo. Ao longo dele, você
entenderá como funciona cada opção, quais as suas principais características e
mais!
O que é Previdência Privada e como ela funciona?
A
Previdência Privada é um veículo de investimento pensado especificamente para o
longo prazo. Por esse motivo, ela é mais
apropriada para objetivos que você deseja alcançar após períodos maiores de
alocação.
Essa
opção é utilizada por diversos brasileiros como um complemento à aposentadoria
oferecida pelo Governo, via INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Isso
ocorre porque a Previdência Social tem limitações e muitas vezes não é
suficiente para manter o padrão de vida das pessoas no futuro.
Na
prática, a Previdência Privada funciona ligada a um fundo de investimento, que
aloca os recursos conforme a estratégia definida. Além disso, o processo é
baseado em duas fases principais: acumulação e usufruto.
A
primeira envolve os investimentos que uma pessoa faz regularmente nessa
modalidade para acumular recursos. Já a segunda fase diz respeito ao período de
usufruto do dinheiro acumulado e seus rendimentos.
Quanto
mais tempo você contribuir para a Previdência Privada ou maiores forem os seus aportes mensais, mais recursos você terá para
utilizar no futuro. Portanto, é essencial começar quanto antes e ter um
planejamento para fazer investimentos frequentes.
Ademais,
é válido saber que a Previdência Privada é dividida em dois tipos: PGBL (Plano
Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). A
principal diferença entre eles refere-se à tributação.
Entenda!
O que difere o plano PGBL do VGBL
No PGBL,
as contribuições feitas pelo investidor podem ser deduzidas do IR (Imposto de Renda) anual, até um limite de 12%
da renda tributável. É preciso fazer a declaração completa e contribuir para a
Previdência Social.
Nessa
modalidade, o imposto incidirá sobre o montante total acumulado (principal e
rendimentos) no momento do resgate ou recebimento da renda. Ou seja, a dedução
funciona como um adiamento no recolhimento do tributo.
Já no
VGBL não há a possibilidade de fazer a dedução fiscal das contribuições. Porém,
o imposto é cobrado apenas sobre os rendimentos no momento do resgate ou
recebimento da renda.
O que é Tesouro Direto e como funciona?
Após
compreender o que é e como funciona a Previdência Privada, vale a pena entender
com mais profundidade o Tesouro Direto. Em primeiro lugar, é
importante observar que o Tesouro Direto não é um investimento em si, mas sim
um programa do Tesouro Nacional.
Por meio
dele, esse órgão do Ministério da Economia disponibiliza diferentes títulos
para que as pessoas possam investir. São cinco, no total:
●
Tesouro
Selic;
●
Tesouro
Prefixado;
●
Tesouro
IPCA+;
●
Tesouro
RendA+;
●
Tesouro
Educa+.
Ao
investir em títulos públicos, você empresta o seu dinheiro para o Governo e, em
troca, receberá ele de volta após um prazo específico com o acréscimo de juros.
Porém, cada aplicação tem suas particularidades e, por esse motivo, cada um
funciona melhor para um tipo de plano.
Pensando
na aposentadoria, o Tesouro RendA+ costuma se destacar, já que ele
foi desenvolvido para oferecer um complemento para a aposentadoria. Entenda as
características!
Tesouro RendA+
O
funcionamento do Tesouro RendA+ é parecido com o da Previdência Privada, uma
vez que ele também possui duas fases, a de acumulação e a de usufruto. Contudo,
há duas diferenças principais — e a primeira se refere à forma de recebimento
do capital acumulado.
Na
Previdência Privada, você pode resgatar toda a quantia de uma só vez ou
recebê-la em parcelas durante um período. Já no RendA+, o montante acumulado é
distribuído mensalmente ao longo de 20 anos, em 240 parcelas mensais.
A segunda
diferença entre essas duas alternativas diz respeito ao rendimento. Na
Previdência, essa questão varia conforme as características do fundo, que pode
ser mais ou menos arriscado. Já no RendA+, a rentabilidade é híbrida, composta
pela IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)
mais uma taxa fixa.
Isso
significa que no RendA+ o seu dinheiro renderá sempre acima da inflação no
vencimento — o que garante o seu poder de compra ao longo dos anos.
Afinal, qual escolher: Previdência Privada ou Tesouro Direto?
Até aqui,
você conferiu os principais aspectos da Previdência Privada e do Tesouro
Direito — em especial, do título RendA+, cujo foco é a aposentadoria. Mas,
afinal, entre essas duas opções, qual delas você deve escolher?
A
resposta para essa pergunta dependerá do seu perfil de investidor, objetivos, estratégias e
montante que você tem para investir. Afinal, tanto a Previdência Privada quanto
os títulos do Tesouro Direto possuem pontos positivos e negativos.
Por esse
motivo, você deve avaliá-los cuidadosamente para tomar a melhor decisão para o
seu caso. Os títulos do Tesouro Direto, por exemplo, são considerados os mais
seguros do mercado, além de serem bastante acessíveis — muitos custam por volta
de R$ 35.
Já os
planos de Previdência oferecem benefícios fiscais. Ademais, existem diversas
possibilidades para investir nessa modalidade, sendo que muitos bancos e
corretoras disponibilizam essa alternativa aos investidores.
Ou seja,
você tem mais opções para escolher, desde planos mais seguros e conservadores
até opções mais arrojadas e arriscadas com maior potencial de ganhos.
Independentemente da sua decisão, é essencial considerar as suas necessidades e
características.
Além
disso, vale ressaltar que você não precisa optar apenas pela Previdência
Privada ou pelo Tesouro Direto. Você pode fazer uma combinação dessas duas
opções e investir em ambas, além de outras alternativas do mercado financeiro.
Por
exemplo, há chances de investir parte do seu capital no Tesouro Direto para ter
mais segurança e até garantir que seu dinheiro renderá acima da inflação,
dependendo do título. Ao mesmo tempo, o plano de Previdência pode ser usado
para obter vantagens fiscais e um potencial de retorno mais elevado.
Conclusão
Ao
planejar a aposentadoria, pode surgir a dúvida sobre qual investimento escolher
para esse propósito: Previdência Privada ou Tesouro Direto. Portanto, é
essencial analisar cada alternativa e compará-las para selecionar aquela que
melhor lhe atende.
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