Investir
não precisa envolver grandes quantias desde o começo. Sabendo onde investir 100
reais, por exemplo, você pode começar a fazer seu dinheiro render. Porém, mesmo
com uma quantia menor, cada aporte deve ser bem pensado e relacionado a uma boa
estratégia.
Dessa
maneira, você tem a chance de destinar o seu dinheiro para alternativas mais
adequadas, alcançando os seus objetivos financeiros. Para isso, é necessário
conhecer algumas opções para fazer o dinheiro render.
Quer
saber onde investir 100 reais? Então continue a leitura e confira 7 das
alternativas disponíveis no mercado financeiro!
1. Títulos do Tesouro Direto
Os
títulos públicos do Tesouro Direto são investimentos de renda fixa considerados
os mais seguros do mercado. Eles são emitidos pelo Tesouro Nacional e servem
para financiar atividades do Governo Federal. Na data de vencimento, você tem
direito a receber o valor investido mais os juros acordados.
Você pode
acessar diferentes títulos públicos por meio da plataforma Tesouro
Direto, sendo que o valor mínimo para investimento costuma variar, a
partir de R$ 30. Veja os principais títulos públicos disponíveis:
●
Tesouro Selic: é o título público pós-fixado do
Tesouro Direto, que rende de acordo com a variação acumulada da taxa básica de
juros e referencial da economia, a Selic.
●
Tesouro Prefixado: tem rentabilidade fixa e
definida de maneira prévia. Os juros são determinados por um percentual anual.
Assim, o investidor consegue saber quanto o dinheiro renderá até o vencimento;
●
Tesouro IPCA+: apresenta rentabilidade híbrida,
mesclando retorno pós-fixado e prefixado. Nesse caso, o título rende uma taxa
fixa mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);
●
Tesouro RendA+: é um título híbrido destinado a
investimentos com foco no longo prazo, especialmente para a construção de renda
extra, como na aposentadoria. Os pagamentos do montante inicial mais
rendimentos ocorre ao longo de 240 meses;
●
Tesouro Educa+: destinado para o financiamento
da educação. Por meio da compra de títulos, é possível acumular recursos ao
longo dos anos. Na data de vencimento, você recebe o montante investido mais o
rendimento, com o pagamento sendo feito por 60 meses.
Os
títulos do Tesouro Direto têm incidência de Imposto de Renda. Nesse caso, a
alíquota é regressiva e a partir de 720 dias é possível pagar a menor alíquota
da tabela, que é de 15% sobre o rendimento.
2. CDBs
O
certificado de depósito bancário (CDB) é outra opção para quem deseja investir
100 reais. Os títulos são emitidos por instituições financeiras com o objetivo
de captar recursos para projetos e atividades.
Essa
aplicação faz parte da renda fixa e, assim como todo investimento dessa
categoria, funciona como um empréstimo, qualquer que seja o emissor. Desse
modo, há a oferta de uma determinada taxa de rentabilidade no vencimento para
os investidores em troca do capital emprestado.
Os CDBs
apresentam riscos baixos porque contam com a cobertura do Fundo Garantidor de
Crédito (FGC). Nesse caso, os investimentos são protegidos em até R$ 250 mil
aplicados por CPF e por instituição financeira. Ainda, há o limite de R$ 1
milhão a cada período de 4 anos.
Em
relação ao retorno, existem três tipos que são válidos para toda aplicação de
renda fixa. São eles:
●
prefixado: o rendimento é conhecido no
momento da aplicação;
● pós-fixado: o rendimento do título é
conhecido somente no prazo de vencimento, pois o retorno depende do índice
escolhido. Entre os indicadores mais usados estão a Selic e o Certificado de
Depósito Interbancário (CDI);
●
híbrido: a rentabilidade acompanha uma
taxa prefixada mais a variação de um indicador, que costuma ser o IPCA.
Cada
título tem as suas próprias características. Por exemplo, alguns oferecem
liquidez apenas no vencimento, enquanto outros contam com liquidez diária. Além
disso, os CDBs estão sujeitos à incidência de Imposto de Renda, de acordo com a
tabela regressiva de alíquotas.
3. LCI
A letra
de crédito imobiliário (LCI) é um investimento de renda fixa emitido
por instituições financeiras. O objetivo é captar recursos para projetos no
setor imobiliário. Uma das vantagens desse tipo de investimento é que não há
cobrança de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Logo, ele
se torna um destaque entre as aplicações de renda fixa, dependendo do seu
desempenho e do rendimento oferecido. As condições de remuneração são
informadas antes da aplicação do dinheiro, assim como as características de
liquidez e vencimento. Ainda, a LCI tem proteção do FGC.
4. LCA
A LCA (letra de crédito do agronegócio) também é
um título de renda fixa emitido por instituições financeiras. Contudo, nesse
caso, o dinheiro é destinado para atividades relacionadas à comercialização,
produção ou beneficiamento de insumos e produtos agropecuários.
Ademais,
não há retenção de IR sobre os rendimentos para pessoa física e as aplicações
desse tipo são protegidas pelo FGC. Logo, a principal diferença entre LCI e LCA
é o lastro das operações.
5. CRI
O
certificado de recebíveis imobiliários (CRI) é um investimento de renda fixa
ligado ao setor de imóveis. A emissão do título é intermediada por empresas
conhecidas como securitizadoras. Elas oferecem às empresas do ramo de imóveis
uma antecipação dos seus recebíveis, viabilizando mais empreendimentos e
potencializando o fluxo de capital dos negócios.
Vale
notar que a liquidez desses títulos tende a ser menor e eles também não têm
proteção do FGC. Porém, em troca é comum observar um aumento no potencial de
ganhos em relação a outros títulos de renda fixa.
6. CRA
Já o
certificado de recebíveis do agronegócio (CRA) funciona de modo similar ao CRI,
com a diferença que tem como foco o setor do agronegócio. Nesse caso, os
títulos envolvem promessas de pagamento ligados a projetos do setor agro.
Logo,
eles também se relacionam com a antecipação de recebíveis, sendo emitidos por
securitizadoras. Ainda, o CRA não tem proteção do FGC, do mesmo modo que ocorre
com o CRI.
7. Fundos de investimento
Se você
deseja investir a partir de 100 reais, recorrer aos fundos de investimentos
pode ser interessante. Esses são veículos financeiros coletivos, formados pelo
capital dos investidores que adquirem cotas de participação.
Os fundos
contam com a presença de um gestor, que define como os recursos serão alocados
de acordo com a estratégia. Entre as possibilidades, existem os fundos de renda
fixa. Eles priorizam a alocação em ativos dessa classe, permitindo que você se
exponha a diversos títulos de uma só vez.
Uma
possibilidade é alocar recursos em fundos DI. A modalidade prioriza o
investimento em títulos atrelados à Selic e ao CDI que sejam considerados mais
seguros. O objetivo é replicar a taxa DI, além de oferecerem liquidez diária.
Já os fundos de inflação priorizam aplicações que rendem acima da inflação no
vencimento.
No geral,
investir em fundos é um processo bastante acessível e pode ajudar a
diversificar sua carteira. No caso dos fundos de renda fixa, as cotas são
encontradas na plataforma de investimentos da sua instituição financeira.
Se você
tinha dúvidas sobre onde investir 100 reais, ao longo deste conteúdo, você
conheceu 7 alternativas. É importante destacar que as dicas são de caráter
educacional e não são indicações. Logo, é essencial analisar sua tolerância ao
risco e seus objetivos financeiros para escolher as melhores opções.
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