O mercado
de renda fixa vai além dos títulos públicos e letras de crédito. Nesse sentido,
o conhecimento sobre o que é a cédula de crédito bancário (CCB) ampliará o seu
repertório. Assim, você poderá diversificar a sua carteira de investimentos com
mais alternativas.
Ainda que
não seja tão conhecida quanto outras alternativas de renda fixa, a aplicação
pode ter rendimento maior do que elas. Ao mesmo tempo, os
riscos também podem ser mais elevados. Portanto, o entendimento sobre a
operação é fundamental para fazer escolhas mais assertivas.
Descubra,
então, o que é CCB e como ela pode ser usada na composição do seu portfólio!
O que são cédulas de
crédito bancário (CCB)?
A cédula
de crédito bancário é um título de crédito privado de renda fixa. Ela foi regulamentada pela Lei 10.931 e pode ser emitida tanto por pessoa
física (PF) quanto jurídica (PJ). Logo, a CCB opera como um empréstimo entre o
emissor e a instituição financeira (credora).
A emissão
acontece após a assinatura do documento elaborado pela credora. Nele, devem
constar informações como valor total do crédito, número de prestações, custo
efetivo total e taxa de juros, conforme negociado com a instituição.
Depois
que o contrato é finalizado, na data de vencimento, o credor receberá de volta
o valor emprestado e os juros da operação. Na prática, os credores podem
transformar os CCBs em títulos negociáveis no mercado financeiro, atraindo
investidores.
Como a CCB funciona e
para que serve?
As CCBs
são um tipo de empréstimo entre pessoas e bancos, como você conferiu. Além
dessa informação, o seu funcionamento e utilização são de grande relevância
para o investidor. O título opera por meio de um acordo entre o tomador e o credor,
tendo a validade de um contrato.
Mas, ao
contrário de outros tipos de crédito, ele apresenta um procedimento de cobrança
simplificado em casos de inadimplência. Assim, quem concede o crédito pode
acionar diretamente o emissor para requerer a garantia, se ela existir.
No
contexto de investimento, a CCB tem a possibilidade de ser disponibilizada pelo
banco para investidores — como você viu. Aqueles que desejam adquirir a
aplicação devem acessar a plataforma da instituição e realizar a operação de
compra.
Vale
destacar que, para otimizar os retornos, a cédula deve ser mantida até o
vencimento. Desse modo, o titular receberá o capital aplicado somado à
totalidade dos rendimentos até a data estipulada. Caso contrário, será preciso
negociar no mercado secundário, expondo o investidor ao risco de perdas.
Ademais,
a possibilidade de inadimplência por parte do emissor da CCB deve ser
considerada. Nesse sentido, saiba que esse título não tem cobertura do Fundo
Garantidor de Créditos (FGC).
Para reduzir o risco, uma possibilidade é
buscar alternativas que tenham garantia real, como imóveis. A precaução visa a
simplificação do processo de recuperação de crédito em caso de falta de
pagamento.
Afinal,
quando o investidor investe nesse título, ele passa a ser o titular do direito
de recebimento dos pagamentos que antes seriam devidos ao banco.
Quais as vantagens
cédulas de crédito bancário para investidores?
Agora que
você sabe detalhes sobre o funcionamento e uso da CCB, o entendimento sobre os
benefícios do título ficará mais fácil. Saiba quais são as suas vantagens!
Rentabilidade atrativa
A cédula
pode oferecer taxas de juros maiores em comparação a outras aplicações de renda
fixa, como as do Tesouro Direto, por exemplo. Isso se deve aos
riscos envolvidos, proporcionando potencial de ganhos mais elevados.
Diversificação da
carteira
Investidores
que estão dispostos a assumir mais riscos podem encontrar na CCB uma
alternativa viável de diversificação do portfólio. Logo, ela é uma opção para
otimização dos rendimentos, sem a necessidade de operar na renda variável.
Transferência e
negociação
A cédula,
como forma de investimento, pode ser transferida entre credores. Dessa maneira,
a instituição financeira tem a possibilidade de transferir o título para um
investidor, que concorda com o recebimento do valor alocado, acrescido de
remuneração, em um período específico.
Quais são os riscos da
CCB para quem investe?
Como você
conferiu, a cédula de crédito bancário não está isenta de riscos. Assim como
ocorre com outras aplicações, o conhecimento sobre as características é crucial
para investidores!
Risco de inadimplência
A CCB
apresenta risco de inadimplência por parte do devedor. Porém, ele pode ser
mitigado se o título contar com garantias reais, como visto. Portanto, quem
investe precisa entender se tem tolerância a esse aspecto.
Ausência de cobertura do
Fundo Garantidor de Créditos (FGC)
As
cédulas não são asseguradas pelo FGC, como você viu. Isso acontece porque o
emissor não é uma instituição financeira, mas uma pessoa física ou jurídica que
toma o crédito com o banco.
Risco de liquidez
Por fim,
outra questão que precisa ser observada está relacionada ao risco de liquidez
da CCB. Isto é, existe a possibilidade de dificuldades de resgate do título ou
de sua venda quando o investidor desejar e pela quantia esperada.
Como investir em cédulas
de crédito bancário?
Diante
das vantagens e riscos das CCBs, você pode demonstrar interesse nesse tipo de
investimento. Caso isso aconteça, certas medidas podem ajudá-lo em sua decisão.
Comece analisando se os títulos estão alinhados ao seu perfil de investidor e
objetivos.
O
entendimento dos termos do contrato também é essencial. Cada CCB tem condições
específicas determinadas pela instituição financeira, como você viu. Por isso,
antes de investir, esteja atento a detalhes como prazos para pagamento, taxas
de juros e presença de garantias.
A
comparação com alternativas disponíveis no mercado é outra prática estratégica.
Portanto, explore diferentes títulos de renda fixa e analise as suas
características, como juros e custos, para uma escolha alinhada às metas
estabelecidas. Para tanto, use o App Renda Fixa.
Como você
conferiu ao longo deste conteúdo, a cédula de crédito bancário é um título de
renda fixa. O entendimento sobre o que é CCB e como escolher a aplicação mais
adequada a seu perfil são relevantes para a formação de um portfólio de
investimentos rentável.
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