O Tesouro
Nacional em parceria com a bolsa de valores brasileira (B3) desenvolveu a
plataforma Tesouro Direto com intuito de ampliar o acesso
aos títulos públicos federais. Assim, esse programa permite que investidores
comuns possam investir em aplicações do Governo.
Desde
a sua criação em 2002, os títulos do Tesouro Direto vêm ganhando popularidade,
especialmente entre os investidores iniciantes. Afinal, essas aplicações são
consideradas as mais seguras do mercado, além de apresentarem preços mais
acessíveis.
Mas
você sabe como escolher um título do Tesouro Direto para a sua carteira?
Continue a leitura e confira 4 dicas!
Entenda como funciona o
Tesouro Direto
Como
você viu, o Tesouro Direto não é exatamente um investimento, mas sim um
programa para vendas de títulos públicos a pessoas físicas. Ele funciona por
meio de uma plataforma online ou aplicativo de celular.
Para
comprar um título, você deve ter uma conta em uma corretora de valores ou banco
habilitado e fazer o seu cadastro no Tesouro Direto. Então basta ter dinheiro
disponível nessa conta para realizar as aplicações diretamente na plataforma da
instituição, site ou aplicativo do Tesouro Direto.
Ao
comprar um título público federal, é preciso ter em mente que você investe em
uma alternativa da classe de renda fixa. Ou seja, em um investimento que
informa a maneira de remuneração no momento da aplicação.
Ademais,
investir nessa alternativa significa emprestar dinheiro ao Governo Federal, que
oferece os juros como pagamento pelo empréstimo. Nesse caso, os recursos
captados podem ser utilizados para o pagamento de dívidas ou financiamento de
projetos.
Por
exemplo, com esse dinheiro o Governo pode investir em infraestrutura,
segurança, saúde, educação etc. Dessa maneira, comprar títulos públicos é uma
forma de contribuir para o desenvolvimento do país.
4 Dicas que podem ajudar na
escolha dos títulos do Tesouro Direto
Pronto,
você já sabe como funciona o Tesouro Direto. O próximo passo é descobrir as 4
dicas que podem ajudar na escolha dos títulos. Com isso, é possível tomar
melhores decisões para a sua carteira.
Veja!
1. Conheça os títulos
disponíveis
O
Tesouro Direto disponibiliza diversas aplicações com características que devem
ser conhecidas para que você possa fazer melhores escolhas. De modo geral, os
títulos se diferenciam pela sua forma de remuneração.
A
seguir, confira os 3 principais tipos de títulos públicos disponíveis no
programa!
Tesouro Prefixado
O
Tesouro Prefixado apresenta uma rentabilidade fixa, que já é definida antes do
aporte. Ela é expressa em percentual ao ano, como 10% ou 12% ao ano. Dessa
maneira, você pode calcular exatamente o valor que receberá no momento do
resgate, antes mesmo de investir.
Contudo,
é importante saber que a rentabilidade combinada só é paga integralmente se o
dinheiro se mantiver aplicado até o vencimento. Caso você resgate o montante
antecipadamente, a aplicação sofre a marcação a mercado.
Isso
significa que o Governo paga para você o valor pelo qual o título é negociado
no momento do resgate. Nesse cenário, se o preço do título for menor do que o
de compra, haverá prejuízo financeiro. Mas, se a cotação for maior, é possível potencializar
os ganhos.
Tesouro Selic
Os
rendimentos do Tesouro Selic acompanham a Selic, que é a taxa básica de juros
da economia brasileira. Por esse motivo, ele é considerado um título de
rentabilidade pós-fixada.
Ou
seja, embora você possa entender a forma de remuneração, não há possibilidade
de calcular os ganhos da aplicação antes de investir. Afinal, a Selic é um
índice que pode variar conforme as decisões do Comitê de Política Monetária
(Copom).
Como o Tesouro Selic tem rendimento diário, a
oscilação da taxa não reflete nos ganhos passados. Dessa maneira, ele passa por
variações na rentabilidade, mas pode ser resgatado a qualquer momento sem
sofrer perdas pela marcação a mercado.
Tesouro IPCA
O
Tesouro IPCA tem rentabilidade híbrida. Isto é, ele paga uma taxa fixa e a
variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice
inflacionário oficial do Brasil. Logo, esse título sempre rende acima da inflação.
Isso
faz com que ele proteja o dinheiro da perda do poder de compra ao longo do
tempo. Entretanto, vale lembrar que o Tesouro IPCA também sofre marcação a
mercado, sendo importante levar até o vencimento para garantir o retorno combinado.
2. Defina seus objetivos e
perfil de investidor
Além
de conhecer cada título, você deve definir os seus objetivos financeiros, que
são as metas que pretende alcançar ao investir. Desse modo, é possível alinhar
as características da aplicação com as suas intenções.
Por
exemplo, se você deseja montar a sua reserva de emergência, é válido optar por
um título com liquidez diária e que não sofra marcação a mercado, como o
Tesouro Selic. Assim, você pode resgatar o dinheiro a qualquer momento sem ter
prejuízos.
Além
dos objetivos, não deixe de conhecer o seu perfil de investidor, pois ele
mensura os riscos que você pode tolerar. Desse modo, há maiores chances de
escolher investimentos mais adequados para a sua personalidade, comportamento e
conhecimento do mercado financeiro.
3. Analise os riscos
Em
relação aos riscos, como você viu, os títulos do Tesouro Direto são os mais
seguros do mercado brasileiro. Afinal, eles contam com a garantia do Governo
Federal, que dificilmente deixará de pagar os seus investidores, sendo
integralmente garantidos pelo Tesouro Nacional.
Apesar
disso, é essencial prestar atenção aos riscos da marcação a mercado. Para
evitá-los, você deve priorizar aplicar o dinheiro em títulos cujos prazos estão
alinhados ao horizonte de tempo dos seus objetivos. Assim, você evita resgatar
o dinheiro antes e a exposição à marcação a mercado.
4. Use a calculadora do
Tesouro Direto
O App Renda Fixa disponibiliza em seu
site e aplicativo uma calculadora que permite estimar a
rentabilidade dos títulos conforme o valor que você planeja investir. Dessa
maneira, você tem consciência do quanto poderá ganhar com as aplicações.
Contudo,
vale lembrar que o resultado da simulação da rentabilidade no Tesouro Prefixado
só é válido para o resgate no vencimento. Além disso, a estimativa dos
rendimentos do Tesouro Selic e do Tesouro IPCA é apenas exemplificativa, já que
as taxas podem variar conforme os movimentos da economia.
Neste
post, foi possível descobrir 4 dicas fundamentais para escolher títulos do
Tesouro Direto em 2023. Agora, você pode utilizar essas informações para
elaborar uma carteira de investimentos que faça sentido para seus objetivos e
perfil de investidor!
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Conte com o App Renda Fixa!