Como escolher o melhor fundo de renda fixa?
Ter na carteira de investimentos ativos de renda fixa é essencial para proteger o patrimônio e, até mesmo alavancar, quando se trata de marcação a mercado. Pensando nisso, a ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.) criou classificações de fundos de renda fixa para orientar o investidor.
Acima de tudo, para aqueles que estão iniciando a jornada no mundo dos investimentos, realizar aportes em fundos de renda fixa é uma ótima opção.
Isso porque, existem diversos tipos de fundos com estratégias específicas, para que você alcance suas metas e objetivos, levando em consideração o seu perfil de investidor.
Outro ponto positivo é que existe um gestor que irá cuidar dos seus valores. Em outras palavras, haverá um profissional qualificado para realizar a manejo dos ativos do fundo.
Contudo, na maioria dos fundos existem taxas. O ideal é ler um documento chamado “lâmina” que evidencia qual será a taxa de administração. Afinal de contas, pelo fato de investidores delegarem toda a gestão e administração para terceiros existe um custo pelo serviço.
Além disso, alguns fundos possuem taxa de performance. Ou seja, se o gestor atingir 100% do índice proposto tem o direito a uma alíquota sobre o rendimento auferido no período. Geralmente a taxa de performance incide somente sobre os resgates.
Por padrão de mercado, os gestores possuem acesso à taxa de performance (PFEE) somente nos meses de dezembro e junho. Assim, conforme os cotistas resgatam com lucro a PFEE fica provisionada.
Quais são as classificações de fundos de renda fixa existentes?
A ANBIMA, definiu que o 1º nível dos fundos de investimentos se refere à classe de ativos. Desta forma, dizer que o fundo é renda fixa ou até mesmo cambial significa apenas a classificação deste fundo.
Quando o assunto é o tipo de gestão e risco existem 3 categorias para este 2º nível.
Fundo de Renda Fixa Simples
A composição deste tipo de fundo é ter 95% do seu patrimônio líquido alocado em títulos públicos federais. Atualmente, o Brasil não possui risco de crédito como nos anos 80. Assim, os fundos de Renda fixa simples são para aqueles que possuem perfil de investidor conservador.
Geralmente, este tipo de fundo possui liquidez diária. Ou seja, o investidor consegue resgatar seus valores quando quiser. Desde que esteja no horário comercial.
Além disso, as corretoras de valores isentaram os fundos DI da taxa de administração. Fazendo com que se tornasse uma porta de entrada para o mundo dos investimentos e ser a alocação ideal para uma reserva de emergência.
Indexados
O principal objetivo deste tipo de fundo é garantir ao investidor que seus valores irão seguir determinado índice. E, eventualmente superá-lo, de acordo com a política de investimento do fundo. Os principais indexadores do mercado são: CDI, IBOVESPA e IPCA.
De maneira simples, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) segue a porcentagem da taxa de juros do Brasil. Enquanto isso, o índice IBOVESPA representa as 84 maiores empresas listadas na bolsa. Outro índice bastante utilizado como indexador é o IPCA (Índice de Preços do Consumidor Amplo).
Este, por sua vez, segue a inflação com o objetivo de garantir o poder de compra dos investidores. Este tipo de fundo é ideal para os investidores que possuem objetivos de curto e médio prazo. Pois, podem garantir o seu poder de compra para o objetivo traçado e, ainda, ter rentabilidade real se o gestor optar por performance.
Gestão ativa
Nesta classificação de fundo de renda fixa o papel do gestor será essencial. Pois, o objetivo é superar o benchmark estabelecido. Nesse sentido, a gestão será ativa podendo, inclusive, realizar a compra e venda do título no mesmo dia, de acordo com a estratégia.
Esta categoria possui subníveis com o objetivo de ter diferenciação de fundos mais voláteis e os demais que possuem menos oscilações. Desta forma, é possível investidores com perfil moderado e arrojado também aplicam em fundos de renda fixa.
Na gestão ativa, certamente, será cobrada taxa de administração e performance. Por isso, fique atento se o fundo está performando o suficiente para que as taxas não joguem contra as suas metas.
Renda Fixa no exterior
O principal objetivo nesta modalidade é destinar 40% ou mais do patrimônio líquido em ativos no exterior. Estes fundos seguem a instrução da CVM 555 e não podem ser estruturados como, por exemplo, os Fundos de Investimento Imobiliário, FIP e FIDC.
Em segundo lugar, nos fundos de renda fixa no exterior existem duas categorias: Aplicação no Exterior e Dívida externa.
Na aplicação no exterior, o gestor possui a liberdade de comprar títulos americanos ao redor do mundo. Porém, é necessário ter no mínimo 40% do patrimônio líquido nestes ativos.
Já os de dívida externa devem representar no mínimo 80% do patrimônio líquido em títulos de dívida emitidos pela União. Ambas as subcategorias estão sob comando da CVM 555 que regula os fundos de investimentos em renda fixa.
Compare os fundos de investimentos.
Atualmente, existem milhares de fundos de investimentos no Brasil. Agora que você já sabe quais são as classificações de fundos de renda fixa, está na hora de colocar em prática.
Pensando nisso, o App Renda Fixa desenvolveu um comparador de fundos GRATUITO.
Assim será possível analisar a rentabilidade do fundo desde sua criação até o momento atual. Vale lembrar: rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro. Contudo, é um indicador interessante para verificar a constância no retorno.
Em segundo lugar, a rentabilidade varia não apenas pela gestão e cotação dos ativos, mas também pela mudança no cenário econômico.
Desta forma, antes de aplicar seus valores em um fundo de investimentos é essencial comparar com outros fundos de mesma classificação para compreender o seu risco com relação ao retorno esperado.
No comparador, também é possível verificar a composição da carteira, para que você possa ter um panorama geral e decidir se faz sentido com o seu perfil de investidor.
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Bons investimentos e até a próxima!