Principais índices
Se você já está há algum tempo no mundo dos investimentos, deve saber que, para acompanhar preços de ações, usamos índices 一 e o mais famoso no Brasil é o Ibovespa. Mas e os índices de renda fixa?
A princípio, você deve ter pensado na taxa do CDI.
O Certificado de Depósito Interbancário se refere a transações entre bancos e a taxa associada a elas é atrelada aos juros dessas operações. É comum ouvirmos dizer que um investimento rende “100% do CDI”, mas esta não é a única maneira de mensurar a rentabilidade.
Outro dos índices de renda fixa é o IMA (Índice de Mercado Anbima, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). Ele reúne uma série de subíndices que informam sobre a rentabilidade de títulos públicos brasileiros. Assim, o IMA representa a média ponderada entre os dados de todos esses ativos.
Da mesma forma, o IMA-B está sob responsabilidade da Anbima. Por outro lado, esse índice de renda fixa só acompanha os títulos atrelados à inflação, como o Tesouro Direto IPCA+. É possível também aferir o comportamento de ativos considerando seus prazos: no IMA-B 5, aqueles que vencem em até 5 anos, e no IMA-B 5+, aqueles que ultrapassam esse período.
Já o IMA-S reflete os títulos pós-fixados em relação à Selic, enquanto o IRF-M se ocupa dos títulos prefixados, como as LTNs (Letras do Tesouro Nacional) e as Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F).
Índices de renda fixa da B3
A B3, a bolsa brasileira, não têm sob sob seu guarda-chuva apenas a renda variável. Dois índices de renda fixa podem ser acompanhados, a partir da parceria com S&P, dos EUA.
O índice S&P/B3 Inflação NTN-B acompanha o desempenho os títulos públicos brasileiros mais líquidos, indexados à inflação. Por fim, o S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Juros mede a performance hipotética dos contratos futuros de DI de três anos.