Quanto da minha renda devo destinar para investimentos?
Esta é uma das perguntas mais comuns para quem está começando a formar um patrimônio financeiro: quanto da minha renda mensal devo destinar para investir? A resposta para essa pergunta depende basicamente de três fatores:
Objetivo: para quê você quer investir? Para uma reserva de emergência, comprar um imóvel, viajar, se aposentar? Leve um ou mais objetivos em conta;
Idade: quanto mais jovem, maior o tempo disponível para o investimento. Aportes mensais pequenos farão muita diferença no longo prazo;
Renda e estilo de vida: quem ganha bem e é comedido nos gastos tem mais chances de conseguir cumprir seus objetivos. Porém, quem ganha pouco, mas tem suas finanças organizadas, pode ter mais chances de formar um patrimônio financeiro do que quem tem renda alta, mas é esbanjador.
A seguir, ensinaremos uma regra financeira que pode ajudar a organizar as finanças e definir quanto da renda destinar aos investimentos.
Regra 50/30/20
Para ajudar os investidores a planejar seus gastos, poupando para a formação do patrimônio, é comum que os planejadores financeiros lancem mão da famosa regra 50/30/20.
A criação dessa regra é atribuída à norte-americana Elizabeth Waren, especialista em finanças formada por Harvard. Mas muita gente já utilizava este ensinamento intuitivamente.
A lógica da regra 50/30/20 é:
Utilizar 50% da renda mensal para as despesas básicas e essenciais, como moradia, alimentação, mensalidade da escola dos filhos e saúde;
Limitar em 30% as despesas de itens não essenciais: lazer, viagens ou mesmo a roupa nova que você quer comprar, mas que não precisa. Este dinheiro também pode ser revertido para gastos não essenciais que podem ser planejados, como uma viagem com a família;
20% para investir no médio e longo prazo, como a faculdade dos filhos ou a aposentadoria;
O primeiro passo é fazer uma planilha de gastos essenciais, tentando limitá-los a 50% da renda líquida (já sem impostos) e separar os recursos para itens não essenciais (30%) e investimentos (20%).
Muita gente não consegue fazer isso por falta de organização. Já existem, porém, algumas ferramentas tecnológicas que ajudam na tarefa de organizar o investimento dentro de sua conta bancária.
Ferramentas de organização
Um bom exemplo de ferramenta de organização financeira é a Conta Objetivo do Banco Bari. Dentro do app da Multiconta, você pode criar inúmeras contas do tipo Objetivo, personalizando com o nome que quiser e utilizando cores e emojis que ajudarão a lembrar da sua meta. Exemplos: viagem para Paris, Lua de Mel em Lisboa, Formatura do Leonardo ou até mesmo Reserva de Emergência.
O dinheiro depositado nas Contas Objetivo fica separado dos valores da conta principal, rende 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e tem liquidez diária. Por isso, pode ajudar muito para planejar despesas não essenciais para as quais é preciso juntar dinheiro, como sua viagem dos sonhos. Você vai ter disciplina para poupar e o dinheiro ainda vai render, ajudando a alcançar o objetivo com mais rapidez.
Mas a regra 50/30/20 funciona para todos?
Não. A regra clássica se aplica melhor a adultos que já têm família e filhos, com muitas despesas básicas e não essenciais para custear.
Um trabalhador solteiro, que ainda more com os pais, pode ter metas bem mais ambiciosas. Por exemplo: inverter a regra, reservando 30% para despesas básicas, 20% para despesas não essenciais e 50% para investir. O tempo para realizar o objetivo poderá ser muito menor.
Quanto e onde eu devo investir para conquistar estabilidade financeira?
Tudo vai depender do valor inicial que você tem para aplicar, dos aportes mensais que pretende fazer e do seu perfil de investidor, o que também determinará o melhor tipo de aplicação para as suas metas.
Escolhendo um investimento
De forma geral, as aplicações de renda fixa são as que permitem maior segurança, boa rentabilidade e condições para diversos perfis de investidor que buscam formação do patrimônio financeiro.
Entre os títulos públicos e privados disponíveis no mercado, os indexados ao IPCA, que é o índice oficial de inflação do governo, permitem grande previsibilidade a este planejamento.
E sabe por quê? Porque quem investe nesses títulos tem a garantia de que os recursos serão corrigidos pela inflação e ainda terão a adição de um prêmio de risco representado por uma taxa de juros. Em geral, quanto maior o prazo de aplicação, maior essa taxa.
E quanto investir para chegar a R$ 1 milhão?
Levando em conta tudo que foi dito anteriormente, vamos considerar o exemplo de uma Letra de Crédito Imobiliário (LCI) indexada ao IPCA e que ainda ofereça uma taxa de 5% ao ano. Um investidor que comece aplicando, R$ 10 mil e passe a fazer aportes mensais de R$ 1 mil, terá o equivalente a R$ 1 milhão em cerca de 30 anos.
Mas é importante ressaltar que este valor ainda será corrigido pela inflação, o que garantirá o poder de compra do dinheiro. Isto significa que o valor nominal do investimento poderá ser maior do que R$ 1 milhão, dependendo da evolução do IPCA.
Lembrando que o IPCA é uma taxa que varia muito conforme a movimentação da economia, logo essa previsão é baseada apenas nas condições atuais do mercado financeiro.
Agora que você viu que, para formar um patrimônio financeiro, é preciso se organizar e buscar aplicações seguras, que deem alguma previsibilidade para seus investimentos, conheça melhor os investimentos disponíveis no Banco Bari.