A aceleração da inflação colocou em evidência os investimentos de renda fixa indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Mas os investidores devem prestar atenção: nem todo investimento indexado ao IPCA entregará, no vencimento, a mesma rentabilidade.
Aplicar em renda fixa indexada ao IPCA é sim uma boa estratégia de proteção ao patrimônio financeiro. Isto porque o dinheiro será corrigido pela inflação, ou seja, não perderá seu poder de compra. O IPCA é o indexador mais seguro frente às oscilações da economia.
Mas a correção pelo IPCA, por si só, não gera rentabilidade. É preciso avaliar a taxa que está sendo oferecida além da correção pela inflação. Esta taxa é sempre expressa em determinado percentual.
Quais aplicações são corrigidas pelo IPCA?
Há vários tipos de investimentos financeiros com correção pelo IPCA que podem ser facilmente encontrados no mercado.
Um dos mais conhecidos é o Tesouro IPCA, também chamado de Notas do Tesouro Nacional da Série B (NTN Bs). Atualmente, são ofertados títulos com diversas datas de vencimento, sendo a menor em 2026 e a maior em 2055.
Esses títulos têm alta liquidez e podem ser negociados diariamente por meio da plataforma do Tesouro Direto. Mas a cotação oscila bastante, sendo que o ideal é que o investidor deixe para sacar apenas no vencimento. E aí pode estar o problema: os prazos são bastante longos. Além disso, como são garantidos pelo Tesouro Nacional, as taxas pagas além da correção pelo IPCA nem sempre são tão atrativas.
A boa notícia é que você pode encontrar nos bancos privados aplicações seguras, indexadas ao IPCA, e que ainda têm a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
CDB indexado ao IPCA paga quanto?
Uma das aplicações mais conhecidas são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), títulos emitidos pelos bancos para captar recursos. Ao comprar um CDB, na prática, você está emprestando seu dinheiro ao banco e, em troca, será remunerado por determinada taxa. Outra boa notícia? Existem CDBs corrigidos pelo IPCA, mais uma taxa adicional, com prazos de vencimento bem mais curtos do que os do Tesouro Direto.
Um bom exemplo são os CDBs de 2 ou 3 anos oferecidos pelo Banco Bari. Os investidores que aplicarem agora recebem, ao fim do prazo escolhido, o dinheiro corrigido pelo IPCA, mais uma taxa de 5,2% ao ano. Esta taxa é cumulativa, sempre calculada como juros compostos.
Ou seja: ao escolher um CDB indexado ao IPCA, fique de olho na taxa oferecida além da correção da inflação, pois essa taxa pode variar muito de banco para banco.
Em geral, os grandes bancos de varejo oferecem taxas menores do que bancos médios, como o Bari. Mas, nos dois casos, a aplicação tem a garantia de até R$ 250 mil por CPF. Ou seja: a segurança, na prática, é a mesma.
E que tal prestar atenção nas LCIs?
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) também são títulos emitidos por bancos, mas têm uma finalidade bem definida: captar recursos para financiar o mercado imobiliário, seja emprestando recursos para as construtoras, seja financiando o mutuário.
Por isso, são chamadas de “títulos incentivados”. E o maior incentivo que o governo dá a esses títulos é isentá-los do Imposto de Renda sobre os rendimentos.
Há LCIs no mercado indexadas a juros (CDI). Mas, neste momento, como estratégia de proteção do patrimônio financeiro, que tal procurar um título que garanta o poder de compra, corrigindo os recursos pela inflação?
No Bari, há LCIs com diferentes prazos. Para os títulos com vencimento em 4 anos, corrigidos pelo IPCA, é oferecida rentabilidade extra de 5% ao ano. Como não há incidência de Imposto de Renda, a rentabilidade é líquida.
Em tempo: tanto os CDBs quanto as LCIs oferecidas pelo Bari têm aplicação mínima inicial de apenas R$ 50. Que tal dar uma olhada nas opções oferecidas para aplicar a segunda parcela do 13º salário?