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Cuidado com o cheque especial

Perigos do crédito fácil !

Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), 51% dos brasileiros que possuem cheque especial não sabe o valor dos juros cobrados. Você sabe como funciona o cheque especial e como os juros são calculados? Descubra nesse artigo!

Como funciona o cheque especial

Vou começar esse artigo tirando uma dúvida de muita gente: tem diferença entre o cheque (aquele do talão) e o cheque especial? A resposta é sim, e as diferenças são muitas. Por mais que os nomes sejam parecidos, os dois produtos não têm relação nenhuma.

Basicamente, o cheque é uma ordem de pagamento à vista, considerado como um empréstimo, em que uma pessoa autoriza o banco, por meio de um papel, a realizar o débito do valor na sua conta para efetuar o pagamento a outra pessoa. Além disso, devido a outros meios mais rápidos e seguros de transferência de dinheiro, como a TED, o cheque tem perdido bastante espaço no mercado.

Já o cheque especial é uma modalidade de empréstimo concedida pelos bancos que liberam um determinado valor para o cliente sem a necessidade de garantia.

Essa é a maneira encontrada pelos bancos para que você utilize essa linha de crédito, principalmente em caso de emergência, já que é um dinheiro que está disponível sempre que você precisar. Para definir a liberação e o valor do limite, é realizada uma análise de crédito com critérios definidos por cada instituição.

Taxas praticadas

Pela facilidade de acesso e, além disso, não exige nenhum tipo de garantia do cliente (o que não acontece em outras modalidades de empréstimo) e, consequentemente, ter um risco de inadimplência maior para a instituição financeira, as taxas de juros praticadas no cheque especial são altíssimas.

Segundo dados do Banco Central, no período de 10/10/2017 a 17/10/2017, a taxa média cobrada no cheque especial nos principais bancos brasileiros foi de 12,96% ao mês, conforme tabela abaixo:


 Fonte: Banco Central

Como calcular os juros?

O sistema de juros compostos, conhecido também como juros sobre juros, é utilizado pelos bancos em diversos produtos do sistema financeiro nacional, inclusive o cheque especial. Isso significa que, uma taxa de juros de 10% ao mês equivale a 213,84% ao ano, já que a incidência da taxa de juros se dá sobre o valor total da dívida atualizada. Este seria o limite utilizado somado aos juros de períodos anteriores. Se, por exemplo, você utilizar R$ 1.000 do cheque especial a uma taxa de 10% ao mês, e não conseguir cobrir esse valor nos próximos 12 meses, a dívida salta para assustadores R$ 3.138,42.

Se o sistema utilizado fosse o de juros simples, bastaria multiplicar os 10% (taxa de juros mensal) por 12 (número de meses em um ano), que chegaríamos no valor de 120% ao ano. Seguindo o mesmo exemplo anterior, sua dívida ao final dos 12 meses seria de R$ 2.200.

Percebeu o tamanho da diferença de um sistema para outro? Por isso é necessário quitar a dívida o quanto antes e tomar muito cuidado para que a dívida não vire uma bola de neve.

Desta forma, para saber o valor dos juros proporcional aos dias que você utilizou o cheque especial, será necessário encontrar a taxa diária e multiplicá-la pelo número de dias utilizados. Por isso, basta aplicar a taxa equivalente ao valor usado. Para facilitar, seguem as fórmulas:

Considerando um empréstimo de R$ 1.000 por 9 dias a taxa de juros de 10% ao mês, chegamos no valor de R$ 30, que equivale aos juros do período.

Impostos

Além das altas taxas cobradas pelos bancos, o cheque especial também está sujeito ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), de acordo com o Decreto 6.306/2007, seguindo as regras abaixo:

  • Alíquota de 0,0082% ao dia sobre todo o saldo devedor do período;
  • Alíquota adicional de 0,38% a cada novo saque. Exemplo: se no dia 02/10 você sacar R$ 100 reais do seu limite de cheque especial, esse valor será taxado em 0,38%. Se no 03/10 ocorrer um saque de R$ 300, esse novo saque também será taxado em 0,38%. Isso acontece, pois, cada saque equivale a um novo empréstimo concedido pela instituição.

Por mais que os cálculos sejam diários, a cobrança do IOF é mensal, assim como ocorre com os juros do banco, e o valor é debitado automaticamente na conta corrente do cliente.

Não faça do cheque especial uma renda extra

Muitos pensam que o limite disponível do cheque especial é somado ao saldo total da conta corrente. E, por isso muitos são enganados, com a falsa sensação de dinheiro real em conta. Antes de usar o cheque especial, lembre-se desse famoso provérbio: dinheiro que vem fácil, vai fácil. Desta forma, o dinheiro vai embora fácil até demais, com direito a impostos e juros a perder de vista. Faça uma reserva de emergência, e deixe de utilizar o cheque especial para esse fim. Isso vai te poupar muita dor de cabeça no futuro.

Ficou com alguma dúvida? Quer sugerir algum tema pra gente falar aqui no blog? Comente aqui embaixo! =)

Bons investimentos e até a próxima!!

 

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