Se você quer se aposentar com tranquilidade e de forma confortável, ou se tiver planos que deseja realizar no longo prazo, saiba que um fundo de Previdência Privada pode ajudá-lo. Isso ocorre porque esse é um tipo de investimento focado em objetivos para daqui a 10, 20, 30 anos ou mais.
Embora existam alternativas como a Previdência Pública, concedida por meio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), elas não costumam ser suficientes. Logo, depender somente dessa alternativa para o seu futuro pode acabar não sendo a melhor escolha a se fazer.
Para você ter mais possibilidades para acumular patrimônio e alcançar a sua liberdade financeira, confira neste post o que é como funciona um fundo de Previdência Privada!
O que é e como funciona um fundo de Previdência?
Um fundo de Previdência é um tipo de investimento disponível em instituições financeiras, como bancos e corretoras de valores. Ele é administrado por um gestor profissional e tem como objetivo a construção patrimonial no longo prazo.
Esse gestor fica encarregado de definir as movimentações no fundo, de modo que os investimentos ajudem a alcançar as metas de rentabilidade traçadas. Já os investidores, por sua vez, devem destinar recursos financeiros ao fundo para viabilizar as operações do gestor.
Geralmente, o fundo de Previdência é utilizado como um complemento à Previdência Pública, pensando na aposentadoria. No entanto, a alternativa também pode ajudar na conquista de outros objetivos de longo prazo, como comprar a casa própria, garantir o futuro financeiro dos filhos e questões semelhantes.
Na prática, o investimento no fundo é feito por meio de um plano de Previdência Privada, que se divide em duas fases. A primeira é a etapa de acumulação. Nela, o investidor contribui regularmente com determinadas quantias para, no final, ter a chance de poder usufruir do capital acumulado.
Após o período de construção do patrimônio, há a fase de usufruto, também conhecida como período de distribuição. Nesse momento, o investidor receberá o montante que investiu ao longo do tempo somado aos rendimentos da aplicação.
Esse pagamento pode ocorrer em uma parcela única ou em parcelas, como uma forma de obter renda passiva temporária ou vitalícia.
Quais são as vantagens e desvantagens de um fundo de Previdência?
Conforme você acompanhou, os fundos de Previdência Privada são um tipo de investimento pensado para o longo prazo, principalmente para a aposentadoria. Agora, vale saber quais são as vantagens e desvantagens dessa alternativa.
Em relação aos pontos positivos, vale destacar questões como:
● facilidade de realizar investimento;
● praticidade por contar com a gestão de um profissional;
● possibilidade de investir para diferentes metas de longo prazo;
● variedade de planos disponíveis;
● flexibilidade nas condições de aporte e de resgate.
Já em relação aos pontos negativo dessa alternativa, os principais são:
● período de carência, o que pode fazê-lo perder dinheiro se precisar resgatar o montante no curto prazo;
● ausência de proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC);
● taxas incidentes, que variam conforme o plano e podem ser elevadas.
Entretanto, com uma boa análise de cada alternativa, é possível identificar se o plano é adequado às suas necessidades. Por exemplo, avaliar a estratégia e os riscos do fundo de Previdência, além das taxas incidentes, ajudará a fazer comparações entre as soluções do mercado, permitindo tomar melhores decisões.
Como participar desse tipo fundo?
Se, após conhecer as principais características do investimento, você se interessou em investir nele, é importante saber como participar desse tipo de fundo. Para esse objetivo, você deve ter uma conta em um banco ou em uma corretora de valores.
Depois, é preciso observar diversos aspectos para embasar a sua escolha. Confira!
Tipo de Previdência
Na hora de participar de um fundo de Previdência, você verá as seguintes siglas: PGBL e VGBL. Elas se referem ao tipo de plano disponibilizado. No caso do PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), há dois aspectos principais que você deve considerar:
● ele permite deduzir as contribuições pagas do Imposto de Renda (IR) em até 12% da renda bruta anual tributável, desde que o contribuinte apresente a declaração completa e já contribua para a Previdência Pública;
● o imposto cobrado no resgate recairá sobre todo o montante investido ao longo do tempo e não apenas sobre os rendimentos.
Já o VGBL (Vida Geração de Benefício Livre) não permite deduções na base de cálculo do IR, mas a incidência de imposto ocorre somente sobre os rendimentos. Assim, ela costuma ser mais adequada para quem entrega a versão simplificada do Imposto de Renda.
Portanto, escolher o tipo de plano de Previdência é o primeiro passo que você deve dar. Considere seus interesses e objetivos, sua configuração financeira e se você atende aos requisitos, no caso do PGBL.
Valor dos aportes
Também é preciso considerar o valor disponível para fazer os seus aportes. Isso porque há fundos que permitem investir qualquer quantia por mês, enquanto outros exigem um aporte mínimo — e o montante exigido também varia.
Sendo assim, verifique essa questão para escolher um investimento que seja compatível com o seu planejamento financeiro.
Perfil de investidor e objetivos
Além dos aspectos anteriores, é fundamental considerar o seu perfil de investidor e os seus objetivos financeiros ao investir em um fundo de Previdência. Afinal, no mercado há fundos com estratégias mais conservadoras, moderadas ou arrojadas, então ele deve ser compatível com o seu perfil.
Em relação aos objetivos, é preciso saber quanto você deseja receber no futuro e em quanto tempo pretende atingir essa meta. A partir desses fatores, será possível analisar as condições de cada modalidade para fazer uma escolha mais alinhada.
Além dessas questões, é importante que você analise outros pontos, como:
● estratégias e o histórico do fundo;
● taxas cobradas;
● regime de tributação (pela tabela progressiva ou regressiva);
● forma de resgate;
● beneficiários.
Neste post, você descobriu o que é um fundo de Previdência e como ele funciona. Além disso, você conheceu as principais vantagens e desvantagens desse investimento e aprendeu como investir nele. Portanto, considere essas informações para fazer o seu planejamento previdenciário.
Para continuar estudando sobre o assunto, confira quais são algumas das opções de investimentos para o longo prazo!