Para alcançar os seus objetivos financeiros, é
importante investir seus recursos de modo estratégico. Nesse sentido, saber
onde colocar a reserva de emergência é fundamental para que o dinheiro esteja
disponível quando você precisar.
Afinal, esse montante pode garantir mais estabilidade
para a sua vida financeira e proteger os seus investimentos. Ao mesmo tempo, é
preciso acompanhar a alta dos juros e da inflação para que o seu dinheiro não
perca poder de compra com o tempo.
É por isso que, neste artigo, você entenderá onde
colocar a reserva de emergência para trazer mais segurança aos seus recursos.
Continue a leitura e descubra!
O que é a reserva de
emergência?
A reserva de emergência consiste no capital que você
tem disponível para utilizar em momentos de urgências, como em
imprevistos financeiros. Graças a ele, você evita o resgate antecipado de seus
investimentos ou o endividamento por empréstimos, por exemplo.
Assim, ter essa reserva ajuda a evitar problemas no
seu orçamento mensal. Logo, dispor dessa quantia é fundamental para o seu
planejamento financeiro.
Para entender melhor, imagine que em um momento de
crise econômica você perde o emprego. Esse fato causa um impacto em seu orçamento,
então pode ser necessário resgatar seus investimentos de médio e longo prazo,
por exemplo.
Contudo, a decisão pode resultar em prejuízos
financeiros. No momento do resgate os ativos podem estar em um momento de
baixa, gerando perdas no levantamento dos recursos. Outra possibilidade para
cobrir os seus custos mensais é recorrer a um empréstimo, o que levaria ao
endividamento.
Por outro lado, se você tiver uma reserva de
emergência estará amparado financeiramente nessa e em outras situações. Para cumprir
esse objetivo, o montante deve ser suficiente para cobrir, no mínimo, 6 meses
dos seus gastos.
Além disso, o dinheiro deve ser mantido em aplicações
seguras e com alta liquidez. Dessa forma, estará protegido e
disponível para o uso quando você precisar.
Qual é a importância da
reserva emergencial?
Como você viu, a reserva de emergência é essencial
para garantir sua proteção diante de situações urgentes e imprevistas.
Ela também é capaz de reduzir os transtornos emocionais causados por cenários
econômicos desfavoráveis.
Afinal, ao se ver com poucos recursos ou endividado,
o seu estresse pode aumentar — prejudicando até mesmo a sua relação com as
outras pessoas.
Ter esse montante também reduz a necessidade de
recorrer a empréstimos, evitando o risco de endividamento. Logo, a partir do
momento que você constrói sua reserva de emergência, é possível lidar melhor
com os imprevistos financeiros, sem que seu padrão de vida sofra grandes
impactos.
Ainda, a reserva protege sua carteira de
investimentos e permite que você adote estratégias mais arrojadas — se isso
fizer sentido para o seu perfil de investidor e objetivos. Desse modo, é
possível buscar alternativas com melhores retornos para o seu portfólio.
Qual é a relação entre os
juros altos e os investimentos?
Após conhecer a importância da reserva de emergência,
é comum se questionar onde colocar o montante destinado a esse objetivo. Para
tomar uma decisão de investimento mais acertada, é preciso considerar, entre
outros fatores, o contexto econômico.
Pense, por exemplo, na taxa básica de juros (Selic).
Ela impacta tanto os investimentos de renda fixa quanto os ativos de renda variável.
No primeiro caso, diversos títulos dependem direta ou indiretamente da Selic.
Com os juros altos, a tendência é que os títulos de
renda fixa se tornem mais atraentes para os investidores. Isso ocorre porque as
aplicações passam a oferecer um retorno maior, ao mesmo tempo que oferecem mais
segurança que as alternativas de renda variável.
Ao mesmo tempo, a Selic alta costuma ser uma estratégia do Banco
Central (Bacen) para frear o avanço da inflação no país. Logo, em períodos de
juros altos é preciso ter atenção para o contexto inflacionário. Quando a
inflação está elevada, o poder de compra do seu dinheiro tende a diminuir.
Então é importante saber onde investir para manter o
poder de compra da sua reserva emergencial. Afinal, quanto maior for a inflação
no período, menor será a rentabilidade real do seu portfólio de investimentos.
Em relação à renda variável, o aumento da
atratividade da renda fixa torna essa classe menos interessante para os
investidores. O cenário de juros altos ainda resulta no desestímulo à economia,
reduzindo os gastos da população.
Isso pode causar dificuldades para as operações de
diversas empresas listadas na bolsa de valores. Assim, o resultado de
determinados investimentos — como no caso das ações — pode ser prejudicado,
mesmo que pontualmente.
Onde colocar a reserva de
emergência nesse cenário?
Até aqui, você aprendeu o que é a reserva de
emergência e como o contexto econômico influencia os investimentos em geral.
Agora, é hora de entender onde investir esse montante. Para tanto, é preciso
conhecer as alternativas disponíveis no mercado e comparar os investimentos.
Com o auxílio do App Renda Fixa, por exemplo, é possível
comparar as oportunidades para escolher as opções mais adequadas para alocar a
sua reserva.
Saiba quais são algumas das possibilidades!
Tesouro Selic
O Tesouro Selic é um título público disponível na
plataforma do Tesouro Direto. Por ser uma alternativa garantida pelo Governo
Federal, é uma opção bastante segura para quem deseja investir a reserva de
emergência.
Ademais, o Tesouro Selic possui liquidez diária e sua
remuneração segue 100% da taxa Selic. Assim, quando os juros estão altos, o
título remunera melhor os investidores e ajuda a proteger o poder de compra.
Fundos DI
Já os fundos DI são veículos coletivos de
investimento. Nessa modalidade, a maior parte dos recursos é investida em
títulos públicos ou privados pós-fixados. Além disso, esses fundos buscam um
resultado equivalente ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) — uma taxa que se aproxima da Selic.
Como o gestor investe em títulos que apresentam
riscos menores, essa modalidade oferece a segurança necessária para a reserva
de emergência. Ainda, o fundo DI tem liquidez diária. Porém, é preciso ter
atenção à taxa de administração, que pode afetar a rentabilidade líquida.
CDB com liquidez diária
Os CDBs (certificados de depósito bancário) são
emitidos por instituições bancárias e podem ter diferentes características em
relação à liquidez, rentabilidade e prazo. Contudo, em todos os casos, ele
conta com a segurança do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) —
observando os limites definidos.
No caso da reserva de emergência, o ideal é buscar um
CDB pós-fixado com liquidez diária. Assim, você poderá resgatar os recursos
conforme as suas necessidades.
Agora você sabe onde colocar a sua reserva de
emergência em um contexto de Selic alta. Dessa forma, é possível aproveitar
esse movimento do cenário econômico e ter os recursos necessários para cobrir
imprevistos financeiros.
Gostou do conteúdo? Então aproveite e aprenda como fazer os investimentos certos para cada tipo de
objetivo financeiro!