Você sabe o que são investimentos em ativos reais?
Nos últimos anos, os brasileiros têm buscado novas modalidades de investimentos, também conhecidos como “investimentos alternativos”, que incluem investimentos reais em ativos tangíveis.
Segundo a Pensions & Investments os investimentos em ativos reais cresceram 92% entre 2009 e 2018.
Diferentemente dos títulos financeiros, ativos reais se referem à bens físicos comprados por um investidor na esperança de que o valor de cada ativo seja valorizado ao longo do tempo.
Ampliando o capital
A modalidade de ativos reais inclui imóveis, por exemplo, ou até mesmo terrenos, metais preciosos, ativos florestais, empresas de recursos naturais, relacionados à Economia Real, entre outros.
Em segundo lugar, se você busca maneiras eficientes de ampliar seu capital deve ler este texto até o final, e conhecer o que são ativos reais e como investir neste segmento pode ser uma alternativa para retorno de longo prazo.
O que são ativos reais?
Em meio à maior volatilidade do mercado e incertezas econômicas e geopolíticas, os
investidores focados no futuro de longo prazo podem posicionar ativos especiais. Isso porque é uma maneira de aumentar a diversificação do portfólio e gerar potenciais retornos ajustados ao risco no longo prazo.
Frequentemente, destacados por tais incertezas no mercado, os principais motivos para considerar os ativos reais como um possível diversificador de portfólio não mudaram.
Em outras palavras, quem investe em ativos reais pode gerar uma certa proteção contra a inflação. Isso porque, em tempos de alta inflação, os ativos reais podem superar as classes de ativos convencionais.
Estes ativos reais são estáveis em valor e geram fluxos de caixa estáveis a longo prazos e, em alguns casos, pode fornecer vantagens fiscais para investidores de alto patrimônio líquido.
Em outras palavras, ativos reais podem ser um elemento essencial em um portfólio de investimentos bem gerenciado.
Confira a lista de exemplos de Ativos Reais:
Veículos;
Empréstimo peer-to-peer;
Títulos Judiciais (como precatórios);
Ativos Empresariais (recebíveis);
Equipamentos e maquinário;
Moedas antigas;
Arte, vinhos e carros;
Imóveis (Casas, apartamentos, terrenos, fazendas);
Crowdfunding imobiliário, entre outros.
Quais são as características dos ativos reais?
Acima de tudo, existem três características principais que os tornam atraentes do ponto de vista do lucro a longo prazo:
1. Menor correlação com outros ativos:
A correlação se refere à maneira como alguns ativos se movem em conjunto, como durante uma liquidação no mercado.
Como os ativos reais têm uma baixa correlação com as ações públicas, eles podem
fornecer alguma segurança a um portfólio em tempos de crise econômica.
2. Previsibilidade do fluxo de caixa:
Embora o investimento de impacto em ativos reais seja uma tendência relativamente nova, há indicações de que esses ativos podem fornecer fluxos de caixa de longo prazo semelhantes a outros ativos da classe.
3. Proteção contra a inflação:
Quando as moedas perdem valor, ativos físicos como imóveis, por exemplo, tendem a se valorizar.
Portanto, os ativos reais podem ser um bom hedge (em inglês significa “cobertura”, no
sistema financeiro é uma ferramenta de proteção contra grandes variações de preços)
contra a depreciação da carteira causada pela inflação.
Além disso, quando os proprietários incorporam práticas sustentáveis em seus ativos reais, por exemplo, tornando um edifício verde, seus ativos podem até aumentar em valor.
O papel dos ativos reais
Em um cenário com baixas taxas de rentabilidade da poupança (que ainda detém o título de investimento mais popular do país), essa classe de ativos pode oferecer:
Oportunidade de retornos totais atraentes a longo prazo;
Proteção contra a inflação;
Compensação à volatilidade dos investimentos em ações e renda fixa.
Mas, caso você ainda não saiba há mais de uma maneira de investir em ativos reais. Por exemplo, os investidores podem optar por se posicionar na ação ou na dívida de ativos reais – ou mesmo investir em ambos, dependendo de onde veem oportunidades atraentes.
Na mesma linha, as rotas para investir em ativos reais também são diversas. Os investidores podem optar por fundos gerenciados ativamente ou veículos de private equity e/ou escolher as ações de empresas de investimento ou fundos de investimento imobiliário.
Como começar a investir em ativos reais?
Como um ativo físico com valor tangível e uma estrutura que pode levar à fluxos constantes de fluxo de caixa, alguns setores tornam-se bem mais atraentes para muitos investidores, principalmente se forem iniciantes.
Esse é o caso do setor imobiliário, no qual os ativos imobiliários tendem a compartilhar vários atributos que os tornam atraentes para investidores de longo prazo que buscam renda e crescimento.
Tais oportunidades são criadas em ciclos de longo prazo e variam de acordo com o tipo de propriedade, por exemplo, e até mesmo localização, fatores de receita, limitações de fornecimento e avaliação.
Eles, geralmente, possuem contratos de arrendamento de longo prazo com aumentos
contratuais de aluguel, tornando o fluxo de caixa estável e atrelado à inflação.
Planeje
Acima de tudo, o primeiro passo para investir é se perguntar que tipo de investidor deseja ser. O tipo de investimento deve corresponder ao seu temperamento e habilidades, se possível.
Desta forma, ao decidir escolher um ativo real e planejar seu investimento, é preciso ter em mente qual seu objetivo e prazo com o ativo.
Aproveite a experiência de outras pessoas
Em segundo lugar, o investimento imobiliário com financiamento coletivo (crowdfunding) pode fornecer um elemento de diversificação ao seu portfólio.
Na mesma linha, o crowdfunding permite que você se beneficie do potencial de investimentos em propriedades únicas sem as dores de cabeça de realmente se tornar um proprietário ou lidar com reformas.
Desta forma, setores imobiliários com financiamento coletivo permite investir em ativos que, de outra forma, poderiam ser inacessíveis a você.
Em suma, você pode aproveitar a experiência de outras pessoas em ativos que historicamente têm sido o domínio no setor de investimentos.
Avalie as taxas
Algumas aplicações podem ser mais arriscadas do que outras, por isso observe se as taxas são razoáveis. Uma grande parte de sua análise deve ser feita para determinar se as taxas são razoáveis e se os interesses do “patrocinador” estão alinhados com os seus.
Analise o tempo de retorno
Analise se há algum tipo de período de retenção de metas ou um prazo para todo o
investimento, além de avaliar o retorno desejado.
Os acordos com financiamento coletivo geralmente declaram uma taxa de retorno interna direcionada, ou TIR, para seus investidores.
E embora a matemática da TIR seja um pouco complexa, o importante é que essa é uma métrica de retorno que combina qualquer receita esperada com o negócio, bem como os lucros esperados com a eventual venda do imóvel.
Se você está pronto para começar a explorar os investimentos em ativos reais, conte com a INCO.