Médio prazo: Qual título escolher?
A tomada de decisão em relação aos investimentos deve sempre ser feita com cuidado pelo investidor. Na hora de investir, o investidor precisa se basear nos seus objetivos de curto, médio e longo prazo e atentar-se quanto ao prazo do investimento bem como a liquidez deste investimento. Neste artigo iremos focar em investimentos de médio prazo
Por conta disso, a carteira de investimentos de todo investidor deve sempre ser dividida entre investimentos de curto, médio e longo prazo. No artigo de hoje, você vai conhecer alguns investimentos de médio prazo, ideais para aqueles objetivos de prazos mais longos e para resgates em um período um pouco maior.
O que são investimentos de médio prazo?
Investimentos de médio prazo são aqueles cujo retorno será obtido, em média, entre dois e cinco anos – assim como o seu resgate. Em geral, os aportes são feitos pelo investidor que visa determinados objetivos no médio prazo, como viagens, a compra de um carro ou outro bem de alto valor, entre outros.
Para que estes objetivos possam ser alcançados por meio dos investimentos de médio prazo, e fundamental que o investidor realize os aportes de maneira correta, analisando a rentabilidade e a liquidez do investimento. Desta forma, ele evitará comprometer sua organização financeira e conseguirá atingir seus objetivos de maneira mais fácil e planejada.
Investir em determinados produtos de renda fixa, fundos multimercados, entre outros, por exemplo, podem ser boas opções de composição da sua carteira de investimentos de médio prazo.
Onde investir?
Existem diversas opções de investimentos de médio prazo, ideais para quem planeja um resgate no prazo de dois a cinco anos. Entre eles, podemos citar os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), as Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Fundos Multimercados de baixa e média volatilidade, entre outros.
Conheça um pouco mais sobre estas opções de investimento de médio prazo:
Certificados de Depósitos Bancários (CDBs)
Os CDBs podem ser uma boa opção de aplicação quem quer fazer investimentos seguros no médio prazo. Esses títulos rendem bem mais do que a poupança e são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) até o limite de R$ 250 mil.
Aconselha-se que o investidor dê preferência a títulos de bancos que paguem mais de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Em geral, é possível encontrar grandes e médios bancos que oferecem boas rentabilidades – principalmente para aplicações de médio prazo, a partir de 3 anos. Para a carteira de médio prazo, procure CDBs que estejam em linha com seus objetivos e com o tempo planejado para resgate.
Não se esqueça que, sobre os CDBs, há também incidência de IR. As taxas variam conforme o tempo de resgate da liquidez, sendo o prazo acima de 720 dias a menor delas – com desconto de 15%. Se o investidor resgatar abaixo de 180 dias, o desconto do IR é de 22,5%; resgates feitos entre 181 e 360 dias tributam 20% e, entre 361 e 720 dias, o imposto é de 17,5%.
LCI e LCA para o médio prazo
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são modalidades de investimento em renda fixa, que consistem em títulos de crédito emitidos por instituições financeiras para financiar o setor imobiliário — no caso da LCI — e o agronegócio — no caso da LCA.
Além disso, os bancos emitem as LCIs e as LCAs para captar recursos de investidores e poder financiar, via alienação fiduciária, a aquisição de imóveis (LCI) ou de insumos necessários à expansão do agronegócio (LCA).
Os títulos funcionam de maneira muito semelhante ao Certificado de Depósito Bancário (CDB). Eles são emitidos por instituições financeiras com um prazo de vencimento determinado, ao final do qual o investidor recebe de volta o valor investido acrescido dos juros pactuados.
Ademais, os títulos podem ser emitidos na modalidade pré-fixada — quando o investidor sabe exatamente o quanto receberá de juros no vencimento do papel — ou pós-fixada — caso em que a rentabilidade do título estará vinculada a um determinado percentual do CDI ou atrelada à variação de algum indexador da economia, como o IPCA ou o IGPM.
Fundos Multimercados
Os Fundos Multimercados são opções de investimento interessantes para quem deseja montar uma carteira de médio prazo. Para participar destes fundos, o investidor deve realizar aportes para adquirir determinado número de cotas – pelas quais ele receberá seus rendimentos.
A partir daí, a gestão do investimento fica por conta do profissional responsável por gerir o fundo do qual o investidor agora faz parte. Em outras palavras, os fundos multimercados permitem ao gestor realizar investimentos nos mais diversos produtos – resultando no aumento da diversificação da carteira para o investidor.
Poucos investidores sabem, mas estes fundos podem ser tão conservadores quanto os produtos de renda fixa. Como resultado, os fundos multimercados de baixa ou média volatilidade podem servir melhor para acelerar seus objetivos.
Conclusão
Independente da escolha do investidor, é importante saber que existem bons produtos disponíveis para composição de carteira de médio prazo. Podendo oferecer boa liquidez e rentabilidade para a sua sonhada meta de maneira planejada e bastante tranquila.
Para que isto seja possível, basta escolher os produtos de maneira consciente e realizar os aportes de acordo com seus objetivos e planos, pensando sempre no prazo de resgate do investimento e na rentabilidade que ele pode oferecer.
E você, possui investimentos no médio prazo? Onde você costuma aplicar seu dinheiro para no médio prazo? Compartilhe suas experiências conosco!