É comum que o investidor iniciante tenha dúvidas sobre quais investimentos ele pode incluir em sua carteira para alcançar seus objetivos. Afinal, existem diversas alternativas e modalidades disponíveis no mercado financeiro — tanto na renda fixa, quanto na renda variável.
Por esse motivo, antes de realizar qualquer investimento, é importante buscar conhecimento sobre as oportunidades. Assim, você terá informações que podem ajudar a fazer as melhores escolhas para a sua carteira.
Quer saber mais sobre o assunto?
Neste post, você verá como realizar os primeiros investimentos e descobrirá 5 alternativas que podem fazer parte do portfólio do investidor iniciante!
Vamos lá?
Como fazer os primeiros investimentos?
Antes de conhecer as 5 alternativas que podem se encaixar na sua estratégia como investidor iniciante, é interessante saber como fazer os primeiros investimentos.
A seguir, confira o que considerar nesse momento!
Identifique o seu perfil de investidor
O primeiro passo da sua jornada no mercado financeiro deve ser identificar o seu perfil de investidor. Para isso, você precisa realizar um teste chamado suitability — ou análise de perfil de investidor (API), que mensura a sua disposição para correr riscos.
Essa avaliação pode gerar os seguintes resultados de perfil:
– conservador: tem menor tolerância aos riscos, preferindo investimentos mais seguros;
– moderado: assume certos riscos em busca de rentabilidade, mas ainda prioriza alternativas com maior segurança;
– arrojado: suporta maiores riscos em prol de rendimentos superiores, considerando investimentos mais arriscados e mantendo uma pequena parte de seu patrimônio seguro.
Nesse sentido, saber qual é o seu perfil de investidor ajuda a entender quais alternativas se encaixam melhor em seu portfólio, de acordo com sua tolerância aos riscos. Então é possível evitar escolhas erradas que prejudicam os seus objetivos e a construção de patrimônio.
Defina seus objetivos financeiros
Outra etapa fundamental ao investir é definir os seus objetivos financeiros. Ou seja, o destino para qual o dinheiro investido será direcionado. Você pode desejar, por exemplo, investir para a aposentadoria, compra da casa própria, viagem, estudo dos filhos etc.
Estabelecer essas metas permite compor uma carteira mais alinhada às suas necessidades, já que cada investimento pode se adequar melhor para determinados objetivos.
Faça um planejamento financeiro
O planejamento financeiro permite organizar e utilizar o dinheiro de forma a ter uma vida financeira saudável e atingir metas. Assim, é possível ter um estilo de vida que possibilite realizar aportes frequentes para construir patrimônio.
5 Investimentos que podem fazer parte da carteira do investidor iniciante
Agora que você entendeu o que deve considerar antes de investir, é o momento de descobrir 5 investimentos que podem ser interessantes para o investidor iniciante.
Confira!
RENDA FIXA
A renda fixa é uma classe de investimentos em que a forma de remuneração pode ser conhecida pelo investidor antes da aplicação. Dessa maneira, ela é considerada mais segura — o que pode ser ainda mais interessante para os investidores iniciantes.
A seguir, veja 3 dos principais investimentos dessa classe!
1. CDBs
A sigla CDB significa Certificado de Depósito Bancário. Desse modo, ele se refere ao título emitido por instituições bancárias. Na prática, os CDBs funcionam como um empréstimo que o investidor faz para um banco — que utiliza esse capital para financiar suas atividades e projetos.
Em troca, a instituição paga os juros, que é a rentabilidade do investimento. Os títulos podem ser divididos em três, de acordo com o modo de rendimento.
Observe:
– prefixado: há uma taxa de juros fixa. Por exemplo, 5% ao ano, 7% ao ano, etc.;
– pós-fixado: a rentabilidade acompanha um índice de referência do mercado, geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário);
– híbrido: o rendimento segue um índice, comumente o IPCA (Índice de Preços do Consumidor Amplo), acrescido de uma taxa fixa de juros.
2. LCIs e LCAs
As LCIs (letras de crédito imobiliário) e as LCAs (letra de crédito do agronegócio) são títulos parecidos com os CDBs. Logo, elas também são emitidas por bancos e podem apresentar rentabilidades prefixada, pós-fixada e híbrida.
A utilização do dinheiro pelo banco é o que difere esses títulos. Isso porque o capital obtido com a venda das LCIs e das LCAs deve ser utilizado em setores específicos da economia: imobiliário e agronegócio, respectivamente.
3. Títulos públicos do Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal que permite investir nos títulos públicos federais. Nele, há três principais tipos de aplicação, conforme a rentabilidade:
– Tesouro Selic: acompanha a taxa Selic;
– Tesouro Prefixado: apresenta uma taxa de juros fixa;
– Tesouro IPCA+: segue o IPCA, acrescido de taxa de juros fixa.
RENDA VARIÁVEL
Na renda variável estão incluídos os investimentos nos quais não é possível saber a forma de remuneração no momento do aporte. Ademais, os ganhos não são garantidos. Por isso, ela é considerada de maior risco.
Mas existem investimentos que podem chamar a atenção de investidores iniciantes — especialmente aqueles com perfil moderado ou arrojado. Conheça dois deles!
4. ETFs
Para entender o que é um ETF (exchange traded fund ou fundo de índice), você deve conhecer o conceito de fundo de investimento. Esse é um veículo de investimento coletivo, que reúne capital de diversos investidores por meio da venda de cotas.
Nessa modalidade, a carteira do fundo é manejada por um gestor profissional. Ele realiza os aportes conforme a política de investimentos do veículo. Existem diversos tipos de fundos de investimentos no mercado — e o que os diferencia é o foco das alocações.
No caso dos ETFs, a estratégia consiste em espelhar a carteira teórica de um índice de referência, com objetivo de conquistar resultados equivalentes a ela. Para isso, o gestor aloca os recursos nos mesmos investimentos e em proporções semelhantes ao do portfólio do indicador.
Considerando as características dos ETFs, eles costumam ter portfólios diversificados — o que ajuda a reduzir os riscos da renda variável. Além disso, existem fundos de índice que focam em investimentos de renda fixa.
5. FIIs
Os FIIs (fundos imobiliários) também são um tipo de fundo de investimento.
Nesse caso, o foco das alocações está nos ativos do setor imobiliário — como imóveis físicos e títulos imobiliários. Os rendimentos podem ser provenientes da venda e do aluguel das propriedades, entre outros.
Ao contrário dos ETFs, os FIIs devem distribuir, pelo menos, 95% dos lucros entre os cotistas, semestralmente. Além disso, é possível obter ganhos com a possível valorização das cotas. Se você as vender por um preço mais alto do que quando comprou, há lucro.
Contudo, lembre-se de que os investimentos de renda variável envolvem riscos importantes. Assim, focar na renda fixa pode ser uma decisão acertada para quem deseja iniciar essa jornada com mais segurança.
Neste artigo, você conheceu 5 opções de investimentos que podem fazer parte da carteira de investidores iniciantes.
Agora, você tem informações que podem ser úteis hora de dar os primeiros passos no mercado e elaborar a sua estratégia de investimentos.
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