Entenda o que fazer com os investimentos nesta crise.
Você sabe o que é mais importante para enfrentar uma crise? Seu portfólio de investimentos possui diversificação?
A chegada recente da epidemia pegou muitas pessoas desprevenidas. Todo o isolamento social, mortes em massa e empresas indo a falência, por exemplo, terá um impacto global na economia e sociedade.
Acima de tudo, o bom investidor, deve ficar atento aos acontecimentos e montar estratégias para diblar a crise.
A dinâmica econômica é como o mar, que está suscetível a variações. Todos querem surfar as melhores ondas, buscando boas oportunidades e altas rentabilidades.
Cabe ao investidor, traçar a rota que melhor se adeque ao objetivo. Mas, não se engane tentando ALTERAR A ORDEM DOS FATORES, ignorando a importância da reserva de emergência. E, para autônomos jamais negligêncie o caixa da empresa.
Diversificação na prática
Em segundo lugar, a crise trouxe a grande oportunidade para realocar os investimentos. É imprescindível uma gestão ativa do seu dinheiro. Isso porque, como mencionado, a economia muda constantemente e seus investimentos precisam se adequar também.
A diversificação, portanto, é uma das alternativas para gerenciar o seu risco. Pois, quando há uma crise, ela passa a atingir cada setor em graus diferentes.
Na renda fixa, existe uma proteção natural chamada de Fundo Garantidor de Créditos (FGC) que te resguarda em até R$250.000,00 por CPF e por conglomerado financeiro na maioria dos títulos.
Entretanto, existem alguns ativos que não possuem FGC, e contam com outros tipos de garantias como o patrimônio de uma construtora, por exemplo, ou até mesmo a União.
Estes ativos são uma ótima alternativa de diversificação. Acima de tudo, estão do lado real da economia, fazendo com que não haja oscilações de mercado. Como resultado, os investimentos são pré-fixado com resgate apenas no vencimento.
Fuja do efeito manada
O mar não está para peixe! Deixe a têndencia de seguir e, repetir exatamente as ações de outras pessoas, de lado. Por mais que pareça tentadora a estratégia de diversificação, o melhor a se fazer é avaliar criticamente a sua carteira de investimentos.
A estratégia pode não coincidir com os seus objetivos. Ou pior, ter um risco maior do que consegue suportar.
No mercado financeiro, as sardinhas representam estes investidores que seguem o efeito manada. Na euforia pelas melhores ondas, acabam se afogando, com investimentos errados ou entrando na bolsa de valores sem o mínimo de conhecimento.
Renda variável varia
As vezes o óbvio precisa ser dito. A renda variável como o próprio nome aponta, sofre oscilações. É um bom instrumento de diversificação quando usado com moderação.
Comprar mais ações neste momento pode não ser o ideal dentro do seu perfil de risco. Além disso, durante uma crise a volatilidade dos preços aumentam mais do que quando o mercado está em alta.
Fazendo com que o seu risco aumente de forma proporcional. Se este risco já aumentou naturalmente, faz sentido ampliar ainda mais se posicionando em renda variável?
A resposta para um perfil moderado-agressivo é não.
A estratégia de diversificação, neste caso, seria novamente retomar os ativos reais. Eles, por sua vez estão com retornos tão agressivo quanto as ações, mas com características marcantes da renda fixa. Vale a pena conferir as garantias de casa um.
Seja um bom pescador na hora da diversificação
Ter uma carteira de investimentos é essencial, principalmente, neste momento de crise. Além disso, estamos em uma situação que talvez cientistas podem demorar anos para mensurar o impacto do que estamos vivendo!
Uma das regras para alcançar o sucesso no longo prazo é justamente um bom gerenciamento de risco. A ideia é controlas as perdas e ter ganhos consistentes.
Antes de querer buscar os melhores investimentos, cuide primeiro do seu conhecimento, o seu cérebro, é o melhor instrumento de “pesca” e irá te ajudar na decisão para uma boa diversificação.
Bons investimentos e até a próxima !
Vitória Kevelyn